Que o ritmo de corrida da Ferrari não é tão bom quanto o que Vettel e Leclerc fazem na classificação não é novidade para ninguém, porém, em Austin os italianos exageraram no verdadeiro abismo entre os ritmos de classificação e corrida. No sábado Vettel ficou a doze milésimos de conquistar mais uma pole para a Ferrari esse ano e mesmo tendo trocado o motor, tendo colocado uma unidade antiga, Leclerc ficou um décimo atrás do pole Bottas. Até o momento o script estava bastante igual ao que a Ferrari já havia mostrado em outras etapas do campeonato 2019, mas no domingo o time de Maranello entrou numa espiral negativa impressionante. Primeiro Vettel largou mal e sem aderência nenhuma, o alemão tomou uma ultrapassagem antológica por fora do hexacampeão Hamilton antes de ser deixado para trás pela Renault de Ricciardo e a McLaren de Norris, numa cena totalmente insólita com tamanha diferença entre as equipes top-3 e as demais. Quando Vettel já se aproximava dos dois pilotos com carros inferiores, a suspensão traseira da Ferrari quebrou espetacularmente e Sebastian abandonou a corrida com menos de dez voltas. Único ferrarista na pista, Leclerc esteve milhas a brigar por algo de relevante na corrida e mesmo executando a mesma tática de duas paradas do vencedor Valtteri Bottas, o monegasco chegou absurdos 52s atrás do vencedor. Uma atuação preocupante para um time que esperava brigar com a Mercedes em 2020 no embalo do crescimento da Ferrari depois das férias de verão desse ano.
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