Lá vamos nós novamente... Sebastian Vettel, tetracampeão mundial de forma consecutiva, com números que o colocam como o terceiro piloto mais vitorioso da história da F1 e dono de uma experiência de quase quinze anos na categoria simplesmente não consegue se adaptar ao seu novo carro, algo que o alemão vem repetindo várias vezes desde a pré-temporada. Ok, adaptar-se nunca foi nada fácil, mas Carlos Sainz (Ferrari) e Daniel Ricciardo (McLaren) tiveram as mesmas oportunidades de Vettel em suas novas equipes e fizeram bem mais do que Seb. Isso, sem contar o novato Tsunoda e Alonso vindo de dois anos fora da F1. O vexame já ficou evidente quando Vettel não apenas ficou num horroroso P18 no Q1, como tomou sete décimos do seu fraco companheiro de equipe. Como se desgraça pouca é bobagem, Vettel acabou punido por não ter diminuído durante um período de bandeira amarela, caindo para a última posição. As primeiras voltas do piloto da Aston Martin foram até promissoras, mas ele parou sua evolução quando ultrapassou as duas Williams e tinha apenas 2s de vantagem para Russell. De Williams! Tentando fazer um diferente, Vettel partiu para uma suicida tática de uma parada, algo que era considerado impossível por todos no Bahrein justamente pela queda acentuada de rendimento da tática. Logicamente Vettel subiu para o top-10, teve algumas brigas interessantes, principalmente com seu desafeto Alonso, mas fez sua parada esperada que o devolveu às últimas posições. Tentando recuperar o prejuízo, se envolveu num acidente com Esteban Ocon que nem é digno de um piloto de F1, mas de um barbeiro em qualquer trânsito do mundo, acertando a traseira do francês quando era ultrapassado. Uma cena bizarra para alguém com o currículo de Vettel, que terminou na décima quinta posição, punido pelo toque com Ocon e com risco de ser suspenso pela barbeiragem. A saída da Ferrari serviria para Vettel respirar novos ares, mas até o momento o alemão continua sua imparável espiral descendente na carreira.
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