quinta-feira, 4 de março de 2021

VF-21

 


Se a Mercedes já aparece como grande favorita ao título, a Haas já aparece com seu novo carro sendo favorita a uma posição menos nobre do grid: de estar na última fila de forma constante. Com um orçamento limitado, vindo de uma temporada muito ruim, com dois pilotos novatos e já avisando que não desenvolverá o carro desse ano, a Haas parte para ser a pior equipe da F1 em 2021.

Usando o know-how da Ferrari, a Haas sempre dependeu dos humores dos carros italianos e como a Ferrari decaiu vertiginosamente em 2020, o time americano foi para as profundezas do pelotão ano passado e nada indica uma melhora para esse ano. Steiner já avisou que a Haas irá investir no carro de 2022, quando ocorrerá uma grande mudança de regulamento, deixando essa temporada ao léu. 

A Haas mudou seus dois pilotos, saindo os desajeitados Kevin Magnussen e Romain Grosjean para a entrada de Mick Schumacher e Nikita Mazepin. O alemão terá muitos olhos em si para observar se Mick terá pelo menos um décimo do talento do pai, sem contar que trará de volta o nome Schumacher de volta à F1. Já Nikita Mazepin é um capítulo à parte. Com a Haas precisando de dinheiro, o russo entrou com uma verba milionária que fez até a Haas mudar seu lay-out para as cores da bandeira russa (por coincidência, também as cores americanas...), além do grande logotipo da empresa do seu pai. Nos tempos da F2, Mazepin se mostrou um piloto agressivo demais e sem resultados que o colocassem como um piloto que esteja na F1 apenas pelo seu talento. Fora das pistas o russo já se meteu em inúmeras confusões e polêmicas.

A perspectiva da Haas não são das melhores para 2021, com Steiner e sua trupe olhando apenas para 2022. Tomara que acertem, pois entrarão em 22 muito provavelmente após dois anos muito ruins.

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