segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

MRT05

A Manor é a sobrevivente do processo de escolha de novas equipes feito por Max Mosley em 2010 e trouxe três times novos à F1 de forma atabalhoada, na vã esperança de que o milagre da Brawn se repetisse, fazendo com que Manor (Virgin), Campos (HRT) e Lotus passassem por papéis ridículos ao longo dos seus anos na F1. Manor, que se chamava Marussia, ainda conseguiu dois pontinhos por causa de uma atuação inspirada de Jules Bianchi em Mônaco e só assim, a Manor sobreviveu até agora para contar história, ao contrário das outras duas equipes contemporâneas.

A Hass estreará nesse ano fazendo uso de uma parceria muito estreita com a Ferrari, além de uma longa preparação e a Manor, seis anos após sua estreia na F1, pode ter encontrado a fórmula para fazer um papel mais decente na categoria. Sem conseguir crescer através do próprio esforço, a Manor começa a se juntar à Mercedes para se tornar uma equipe B da equipe alemã, nos mesmos moldes da Hass-Ferrari. O primeiro ano dessa parceria garantiu à Manor o melhor motor da F1, além de um piloto talentoso e protegido da Mercedes, o alemão Pascal Werhlein, atual campeão do DTM e o mais jovem a fazê-lo, com 21 anos. Porém, a Manor ainda é uma equipe pequena e depende de dinheiro para se manter. Por isso, o dinheiro estatal vindo da Indonésia fez com que Rio Haryanto, de carreira discretíssima nas categorias de base, pudesse estrear na F1 em 2016 e se tornar o primeiro piloto indonésio na categoria.

Com um pouco mais de investimento, o primeiro carro realmente novo em dois anos, um piloto talentoso e a perspectiva de uma parceria com a Mercedes, faz de 2016 um ano muito importante para a Manor, onde finalmente poderá fazer um papel digno na F1.

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