segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

R.S.16

A Renault volta à F1 após o escândalo do 'Crashgate' com muita cautela. As brigas públicas com a Red Bull sobre a performance, ou a falta dele, do motor híbrido da Renault mostrou que o propulsor francês está bem abaixo de Mercedes e Ferrari, alertando o enorme trabalho que a montadora francesa terá pela frente, agora tendo que também pensar na construção do seu chassi.

A antiga Lotus fez um carro decente ano passado, mas usou muito bem o motor Mercedes para garantir ótimas corridas, como o pódio de Grosjean em Spa, mesmo com vários cobradores batendo na porta da equipe e dívidas atrapalhando a preparação da equipe em várias corridas em 2015. Com a vinda da Renault, o problema da falta de dinheiro está acabando e a tradicional equipe, que já se chamou Toleman, Benetton e já foi Renault, poderá trabalhar mais tranquilamente. Uma das benesses da compra da Lotus pela Renault foi a equipe ter se livrado de Pastor Maldonado, um piloto folclórico, mas simpatia e folclore não amealha pontos para uma equipe. Para o lugar do errático venezuelano, chegou Kevin Magnussen, pupilo de Ron Dennis na McLaren, mas o veterano dirigente não conseguiu encaixa-lo na equipe e o dinamarquês acabou dispensado. Ao lado de Magnussen, o jovem Joylon Palmer será outro filho de ex-piloto de F1 na equipe. Campeão da GP2 em 2014, Palmer tentará fazer bonito em seu primeiro ano na F1, após muito reclamar que o seu título não lhe garantiu um lugar na F1.

Mesmo tendo um bom carro, a Renault terá que se preocupar com o motor, do qual foi alvo de críticas severas por parte da Red Bull nos dois últimos anos. Com muita gente capacitada chegando a equipe, além de dois jovens pilotos, o objetivo da Renault, que é o campeonato, deverá ser pensado como um projeto de longo prazo, com um crescimento gradual, começando por 2016. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário