Enquanto muitos estranhavam a escolha da Haas em renovar com Romain Grosjean e manter sua polêmica dupla, Robert Kubica anunciava que no final do ano encerraria seu contrato com a Williams e provavelmente se despediria da F1. Quando entrou na F1 em 2006, Kubica deu pinta que seria uma futura estrela com atuações destacadas mesmo ainda não estando num carro de ponta, porém, em 2011 ele partiria para uma temporada tampão na Renault antes de ser contratado pela Ferrari. Pelo menos, era o que se dizia na época. Muito amigo de Alonso, Kubica faria uma dupla muito forte com espanhol em 2012, mas isso nunca aconteceria por causa de um sério acidente de rali que feriu o polaco gravemente, principalmente na mão direita. Após salvar o membro da amputação, Kubica passou por uma longa recuperação e aos poucos retornou ao automobilismo, primeiro justamente nos ralis, mas não demorou para Robert pensar na F1. Algo que parecia impossível por causa das condições de Kubica.
Ano passado Kubica foi derrotado pelos rublos de Sirotkin, mas em 2019 Kubica pôde retornar à F1 após oito anos do seu acidente. Foi uma volta auspiciosa? Longe disso. Juntando um carro péssimo da Williams com um jovem e talentoso companheiro de equipe como George Russell, Kubica ocupou boa parte da temporada a última posição. Porém, Robert sobressaiu-se em conseguir correr novamente com tamanhas limitações e mesmo estando longe de ter um retorno glorioso em termos de resultado, há de se elogiar o que Kubica fez nesse ano. Olhando para o começo de sua carreira, pode-se até falar num final de carreira abaixo do esperado, mas por tudo que Kubica passou, o polonês já é um grande vitorioso nessa sua volta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário