sábado, 5 de setembro de 2020

A mais rápida da história


 Lewis Hamilton já tem tantos recordes na sua laureada carreira, que talvez nem tenha percebido mais um que conquistou hoje. No santuário de Monza, o inglês da Mercedes conseguiu a média de velocidade mais alta da história da F1, com mais de 264 km/h. Uma média digna de oval! E sem modo festa! Surpresa? Absolutamente nenhuma. Se o tal modo ainda tivesse permitido, talvez a diferença para os demais superasse 1s, mas sem maiores mudanças para o time da Mercedes, enquanto do terceiro para baixo se viu um inesperado equilíbrio.

Como esperado a Ferrari passou vexame, praticamente repetindo o tenebroso papel feito em Spa. Numa pista de alta velocidade, o hoje raquítico motor italiano sofreu bastante nas longas retas de Monza e da mesma forma de Hamilton, a Ferrari vai acumulando recordes. Só que negativos. Pela primeira vez em quinze anos a Ferrari ficou duas corridas consecutivas fora do top-10 num grid de F1 e desde 1964, ainda com Giancarlo Bachetti, um piloto ferrarista ficava de fora do top-15 em Monza. E a vítima acabou sendo Vettel, que saiu irritado por algo comum que está acontecendo em Monza nos últimos anos. No intuito de conseguir vácuo, os pilotos esperam para o último momento na Parabólica para acelerar, acabando por ocasionar literalmente um engarrafamento. Ocon e Raikkonen praticamente disputavam freadas, atrapalhando a si e quem vinha atrás, entre eles Vettel. Um problema de difícil resolução para os dirigentes da FIA.

Lá na frente, a Mercedes sobrava e Lewis Hamilton chegava a pole de número 94, dessa vez com Bottas muito perto. Porém, o terceiro lugar não ficou com Verstappen, que teve que se conformar com a terceira fila. Sainz tirou Pérez da terceira posição e foi para entrevista pensando que a Ferrari mais próxima está dez posições atrás...

No placar eletrônico, por engano, mostrou a 90º vitória de Hamilton. Seria um prenúncio? Pode até ser, mas tomara que a corrida não seja o porre da semana passada e o equilibrado segundo pelotão nos indica que não.

Um comentário:

  1. claramente vai sofrer ano que vem, mais acho que o Sainz tem chance tem andar num ritmo pouco perto do Leclerc, diferente do Vettel.

    ResponderExcluir