Uma das funções dos vários engenheiros, técnicos e, principalmente, estrategistas dentro de uma equipe de F1 é avisar ou ao piloto ou ao engenheiro em contato direto com o piloto se há algo de errado acontecendo no carro, mas também dentro da corrida. Se há algo acontecendo que fere o regulamento, basta um aviso no rádio para que tudo seja resolvido o mais breve possível. Ok, o livro de regras da F1 deve ser do tamanho de um volume de bíblias originais em latim, porém, algumas regras básicas devem estar na cabeça de todos. Lewis Hamilton tinha tudo para transformar o final de semana russo em histórico na F1, quando se igualaria ao incrível número de vitórias de Michael Schumacher, mas tudo foi por água abaixo ainda antes da largada. No calor da emoção e já com treze anos de experiência, Hamilton resolveu testar largadas logo após a saída dos boxes, quando a FIA tinha determinado que não poderia ser ali. Mesmo que Hamilton tenha tido um branco mental, faltou alguém da Mercedes avisar que o seu piloto estava fazendo uma irregularidade e que não poderia fazer o tal teste. Para completar, Hamilton efetuou o tal teste não apenas uma, mas duas vezes! O resultado foi 10s de punição e a ciência de que a esperada vitória 91 de Hamilton seria adiada. Claro que a polêmica surgiu com o tamanho da penalidade de Hamilton. O crime foi proporcional a pena? A polêmica está aí, mas contra fatos não há argumentos: Hamilton testou largada (duas vezes!) em local proibido por isso. O espantoso de tudo isso foi que ninguém na Mercedes não tenha percebido isso, causando uma punição besta e ridícula, como o próprio Hamilton falou. Numa equipe tão organizada e entrosada como a Mercedes, um escorregão como o de ontem doeu ainda mais.
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