Nesse começo de setembro e indo para a última corrida europeia de 2016, a F1 já está pensando bem mais em 2017, seja pelo mercado de pilotos, seja também pelos novos carros que virão por aí, diferentes da geração atual que não deixará muita saudade, mesmo sendo mais bonitos do que os de 2013. Lógico que ainda há disputas, como o segundo lugar no Mundial de Construtores, além do título no Mundial de Pilotos, onde Lewis Hamilton é o grande favorito e o inglês demonstrou isso com uma pole soberana neste sábado. Mesmo a Ferrari trazendo um motor novo, a Mercedes destruiu a concorrência e os italianos tiveram que se conformar com a segunda fila.
Com o anúncio da aposentadoria de Felipe Massa, a movimentação de pilotos se tornou o foco principal das notícias. Há quem diga que outro piloto histórico dos últimos anos, Jenson Button, poderá anunciar sua aposentadoria em breve. Se isso acontecer, só restará Alonso e Raikkonen daquela geração que finalmente derrotou Michael Schumacher na metade da década de 2000, mas aí é assunto para outro post. Hoje, a Renault demonstra que terá muito trabalho para ser a equipe que foi um dia em outra classificação onde seus pilotos ficaram em último dos que marcaram tempo, com Palmer superando Magnussen nas últimas etapas. Usando o motor Mercedes, Wehrlein aprontou outra ao levar a Manor ao Q2 e provavelmente Ocon faria o mesmo, se o francês não tivesse um problema logo na sua primeira volta no Q1. Mesmo com novos investimentos e promessas à mil, a Sauber continua na mesma (péssima) posição de antes da compra e sendo a única esperança de ter um piloto brasileiro na F1 em 2017, Nasr procura uma equipe desesperadamente. E falando em 2017, somente um milagre fará com que Kvyat permaneça na F1 ano que vem com atuações tão medíocres do russo desde que entrou na Toro Rosso.
A Honda evolui, mas a McLaren ainda está longe de suas tradicionais posições. Os nipônicos poderão entrar para a história da F1 por terem aposentado Button e Alonso por falta de competitividade do seu motor. A Red Bull não pôde usar seu ótimo chassi nas retas de Monza e por isso ficou bem atrás da Ferrari e se tudo ocorrer normalmente, poderá perder a segunda posição para a casa de Maranello na casa da Ferrari. A Force India e a Williams souberam utilizar a potência do motor Mercedes, mas o quase aposentado Massa ficou bem atrás de Bottas, nem indo ao Q3. Sendo constantemente mais rápido do que o companheiro de equipe, Hamilton pareceu nem ter suado o macacão para ser pole mais uma vez, com boa vantagem sobre Rosberg.
Nico está cada vez mais parecido com o piloto apático de 2015, sentindo-se impotente de segurar um cada vez mais confiante e tranquilo no quesito motores Lewis Hamilton, caminhando serenamente rumo ao tetracampeonato.
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