Não faltaram candidatos a essa parte da coluna nesse final de semana. Lewis Hamilton, Force India, Nico Hulkenberg, Pascal Wehrlein... todos poderiam muito bem estar aqui como o destaque do final de semana, mas Fernando Alonso mostrou, como se isso ainda fosse preciso, de que é um gênio e somente as circunstâncias não o fizeram ter números de gigantes, como os contemporâneos Hamilton e Sebastian Vettel. A situação da McLaren-Honda é tão calamitosa, que o time patrocinou Alonso participar das 500 Milhas de Indianápolis, fazendo-o perder a corrida mais glamorosa do ano (Mônaco) apenas para deixar o espanhol, com o perdão da palavra, menos puto. As situações com que Alonso tem que viver por causa da falta de potência do motor Honda não condiz com a bela história da montadora japonesa, mas correndo em casa, Alonso tirou alguns décimos a mais e fez uma classificação histórica. Com uma reta enorme, Alonso conseguiu o quase milagre de levar seu carro ao Q3 e não fez feio, ficando em sétimo, à frente de carros nitidamente mais rápidos do que o seu, como Force India, Williams e Renault. Foi uma atuação que literalmente levantou a torcida espanhola, que vibrou como nos tempos da Alonsomania, de dez anos atrás. A corrida complicada, onde Fernando saiu da pista na curva dois fez com que o espanhol deixasse de marcar pontos na frente de sua torcida, mas o que Alonso fez no sábado já o coloca nessa altura da coluna e mostrou que Fernando Alonso está entre os grandes da F1.
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