Nosso figurão teve uma concorrência considerável em Sochi. Passando por mais um papelão da McLaren-Honda a uma corrida abaixo da crítica de Lewis Hamilton, Jolyon Palmer teve que se 'superar' para estar nessa parte da coluna, mas o inglês da Renault entrou aqui pelo conjunto da obra, incluindo o campeonato do ano passado. Campeão da GP2 em 2014 e apoiado pelo pai, o ex-piloto de F1 Jonathan Palmer, Jolyon estreou na F1 ano passado pela renascida Renault exibindo atuações pífias, principalmente comparado à Kevin Magnussen, que está longe de ser uma Brastemp. Porém, Palmer foi bafejado pela sorte dos fatores e pela influência decisiva do seu pai, hoje um empresário bem sucedido dentro dos negócios do automobilismo. Se ano passado Jolyon teve a desculpa da falta de tempo da Renault para se estruturar após a compra tardia da natimorta Lotus, esse ano Palmer teve todas as facilidades que uma equipe de fábrica pode oferecer, incluindo aí um piloto de alto nível, como Nico Hulkenberg. Porém, Jolyon está conseguindo ser pior do que ano passado. Em quatro corridas até o momento, o inglês foi mal em todas e em Sochi, enquanto Hulkenberg colocava seu Renault no Q3, Palmer era eliminado no Q1, tendo que largar na parte final do pelotão, local onde as confusões sempre acontecem. Logo na primeira curva da prova, Palmer não deu espaço para Grosjean e o toque entre eles foi inevitável, resultando em mais um triste abandono ao inglês. Após muitos anos, a F1 não via um piloto tão fraco como Jolyon Palmer, que para piorar, já está em seu segundo ano na F1 e nada apresentou até agora. Ao contrário, por exemplo, de Yuji Ide. E pela forma que o inglês está pilotando, sua passagem pela F1 será bem breve.
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