A equipe de Christian Horner chegou ao Oriente Médio com esperanças de poder brigar com Ferrari e Mercedes pela vitória no Bahrein e os treinos livres mostravam que isso era bem possível. Sem poder competir pela pole, principalmente contra o poderio do 'modo festa' da Mercedes, a Red Bull mostrava um ótimo ritmo em long runs. A expectativa era ficar com toda a terceira fila e atacar os líderes durante a corrida, mas tudo começou a dar errado quando Max Verstappen bateu durante o Q2 num incidente esquisito, onde o holandês se recusou a assumir a culpa, preferindo apontar o dedo para a vítima preferida da Red Bull para todos os seus problemas: o motor Renault. Ainda havia a perspectiva de ver Daniel Ricciardo largar no pelotão da frente e o australiano vinha logo atrás de Raikkonen nas voltas iniciais. Enquanto isso, Max Verstappen vinha para cima dos rivais com toda a sua fogosidade juvenil até encontrar a experiência de Lewis Hamilton. O já rodado inglês sabe que largar no meio do pelotão expõe um piloto com um carro de ponta a incidentes que pode prejudicar ainda mais sua corrida. Hamilton preferiu esperar a poeira baixar antes de começar a atacar, tática que não foi seguida por Verstappen, que foi passando quem veio pela frente, incluindo o cuidadoso Hamilton. Verstappen fez a ultrapassagem forçando a barra em cima da Mercedes de Lewis e o resultado foi um toque que furou o pneu da Red Bull ainda na primeira curva do longo circuito de Sakhir. Enquanto levava seu carro para os boxes, Verstappen viu o seu companheiro de equipe Ricciardo com o Red Bull parado à beira da pista com problemas elétricos. Verstappen se arrastou aos boxes, trocou de pneus, voltou à pista, mas os danos eram grandes demais para continuar. Eram passadas quatro voltas e a Red Bull já começava a empacotar suas coisas rumo à China, onde o time austríaco espera que seus pilotos sejam mais pacientes e que os projetistas encontrem uma forma para que a confiabilidade volte aos níveis normais, onde os dois carros da Red Bull possam chegar ao final das corridas nas posições do potencial correspondente.
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