Numa semana triste para o esporte a motor mundial, particularmente com a F1, pela morte de Jules Bianchi, o final de semana da Force India foi uma amostra da periculosidade do automobilismo e o que uma equipe não pode ou não deveria fazer. Na sexta-feira, Sérgio Pérez teve sua suspensão dianteira quebrada de forma estranha e sem nenhum toque ou dano aparente, mas o resultado disso foi uma capotagem que assustou a todos no autódromo de Hungaroring. O mexicano saiu do carro ileso, mas a quebra repentina da suspensão do seu carro alarmou a todos, sendo que numa investigação, digamos, recorde, a Force India anunciou que o problema foi que Pérez estava exagerando nas zebras. Se exagerou ou não, o fato que essa mesma desculpa foi dada no também feio acidente de Nico Hulkenberg na corrida, quando a asa dianteira do alemão entrou colapso em plena reta dos boxes, com o carro saindo do controle de Nico, que foi reto contra a barreira de pneus. Novamente o piloto saiu ileso, mas também novamente todos ficaram assustados como em menos de três dias duas peças essenciais de um carro da Force India se quebrou sem aviso. Todos sabemos dos problemas financeiros da Force India, o que até atrasou a entrega do novo carro da equipe hindu, mas é bastante preocupante se isso esteja influenciando a qualidade dos materiais da equipe, ficando um nível abaixo do aceitável e permitindo dois acidentes graves, que não teve feridos, mas que poderia ter consequências mais sérias.
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