sábado, 12 de setembro de 2015

Jungle Boy

Poucos pilotos brasileiros chegaram à F1 com tanta badalação da mídia especializada como Antônio Pizzônia, no começo do século 21. Dono de uma personagem extrovertida e extremamente promissor nas categorias de base inglesa, Pizzônia era o queridinho da imprensa automobilística brasileira no começo dos anos 2000, acima até mesmo de Felipe Massa. Porém, a carreira na F1 dos dois brasileiros foi bem distinta, com Pizzônia acabando por ser um piloto que nunca foi o que se esperava dele. Completando 35 anos, vamos ver um pouco a carreira do Jungle Boy, seu apelido na Inglaterra.

Antônio Reginaldo Pizzônia Junior nasceu no dia 11 de setembro de 1980 em Manaus, bem no meio da floresta amazônica. De família rica e crescendo no auge da Sennamania, Pizzônia começou a se interessar pelas corridas aos 10 anos, se tornando campeão amazonense de kart. Porém, a família do piloto queria muito mais. A meca do kartismo brasileiro ficava em São Paulo e se quisesse fazer uma carreira de sucesso dentro do esporte a motor, Pizzônia teria que fazer a longa viagem até São Paulo e lá mostrar o seu talento dentre os melhores kartistas nacionais. E Pizzônia o fez! Foram três títulos paulistas e um brasileiro para o manauara, fazendo-o se destacar como um dos mais promissores pilotos de sua geração. Quando completou 16 anos, Pizzônia fez suas primeiras corridas em monopostos, mas como a crise do automobilismo brasileiro não é de hoje, a primeira experiência de Pizzônia foi na Barber Dodge, nos Estados Unidos, onde o brasileiro conseguiu muito sucesso, mas não foi campeão por estrear no meio da temporada.

Contudo, o sonho de Antônio Pizzônia era a F1 e em 1997 ele se mudou para a Inglaterra para disputar a F-Vauxhall Jr, na época, a categoria de entrada dos postulantes à piloto na ilha. Mais de quinze anos atrás, a Inglaterra ainda era o lar das principais categorias de base do mundo e Pizzônia fez misérias em seus anos nas categorias menores. Em sua estreia na Inglaterra, foi vice-campeão da F-Vauxhall Jr., se sagrando campeão na temporada seguinte. Ainda em 1998, Pizzônia fez suas primeiras corridas na F-Renault com sucesso, garantindo um lugar na ótima equipe Manor, uma das melhores equipes inglesas na base. Em 1999, Pizzônia se sagrou campeão inglês e vice-campeão europeu da F-Renault, perdendo o título para o italiano Gianmaria Bruni. Já nessa época, o interesse pela ascensão meteórica de Antônio Pizzônia nas categorias inglesas era grande na mídia brasileira. Em tempos que Internet era coisa de rico, a revista Racing era a melhor forma de se informar sobre automobilismo no final do século 20 e todo mês, havia uma reportagem sobre o 'Jungle Boy'. Acostumados com pilotos do Rio ou de São Paulo, os ingleses ficaram encantados por um piloto vindo de um lugar tão pitoresco e passaram a chamar Pizzônia de 'garoto das selvas'. Bem assessorado, Pizzônia grudou no apelido e passou a ser conhecido assim não apenas na Inglaterra, mas também no Brasil, que passava suas corridas em VT nos canais por assinatura. Se vir de Manaus significava um sacrifício para Pizzônia na época do kart, agora era um aliado para conseguir bons patrocinadores.

Em 2000, Pizzônia subiu para a badalada F3 Inglesa, a melhor F3 do mundo quinze anos atrás. Junto com a Manor, que tinha feito campeão o inexpressivo Marc Hynes em 1999, havia grandes expectativas para a estreia de Pizzônia na F3. E o brasileiro não decepcionou, conseguindo várias vitórias nas primeiras corridas daquela temporada. Seu maior rival tinha um sobrenome de grife: Tomas Scheckter. O jovem sul-africano, piloto da Stewart Jr, brigou o ano inteiro com Pizzônia, no que era a primeira disputa entre dois novatos na F3 Inglesa desde Rubens Barrichello e David Coulthard em 1991. No meio da temporada, Pizzônia foi chamado para fazer um teste com a Benetton e o brasileiro fez um trabalho razoável, a ponto de chamar a atenção de Flavio Briatore, que tentou contrata-lo. Pizzônia negou, dizendo que preferia ele mesmo escolher os seus caminhos. Na época, o manauara foi aplaudido de pé pelos cronistas brasileiros, cada vez mais apaixonados pelo piloto. Sem Pizzônia, Briatore passou a investir mais em outro piloto talentoso, que vinha apoiando desde o kart e já estava na F3000. Um tal de Fernando Alonso...

Após se sagrar campeão da F3 Inglesa, parecia que nada puderia deter Antônio Pizzônia rumo ao estrelato da F1. Piloto extremamente promissor, bem apessoado e com ótimos contatos, Pizzônia parecia não apenas fadado a entrar na F1, mas fazer sucesso na categoria máxima do automobilismo. Olhando quinze anos depois, fica fácil agora dizer que muitos, muitos mesmo, já fizeram sucesso até aonde Pizzônia tinha ido e depois sucumbirem. Fica a dúvida se Pizzônia fez realmente certo em dizer 'não, obrigado' para Briatore. Porém, o 'se' não joga e Pizzônia graduou-se para a F3000 Internacional, cuja primeira corrida seria uma novidade: em Interlagos, a primeira corrida fora da Europa. Correndo em casa, logo após a classificação do Grande Prêmio da F1, Pizzônia ganhou um pequeno especial da Rede Globo antes da prova, que seria transmitida ao vivo. Havia uma grande expectativa sobre o piloto, pois em todas as categorias onde correu, Pizzônia venceu na estreia. Correndo pela equipe então campeã com Bruno Junqueira, a Petrobrás Jr, Pizzônia chegou a liderar a corrida, mas acabou punido por não ter respeitado uma bandeira amarela na Junção. O detalhe foi que o recém-falecido Justin Wilson, vencedor da prova, estava logo atrás de Pizzônia e diminuiu a velocidade no setor da bandeira amarela...

Aquele início diferente de tudo que estava acostumado foi meio que um símbolo da mudança que iria ocorrer na carreira de Antônio Pizzônia. Acostumado a vencer corridas e campeonatos, Pizzônia seria um coadjuvante na F3000 em 2001, fazendo uma temporada sem brilho e derrotado pelo o seu companheiro de equipe, Ricardo Sperafico. Pizzônia ainda venceria uma prova em Hockenheim, o que serviu de muleta para muitos dizerem que Pizzônia 'brilhou' na F3000, mas a verdade é que já na F3000, o manauara ficou abaixo da expectativa dos seus até então altos padrões. Porém, um segundo ano na F3000 poderia mudar tudo. Só que não. A segunda temporada de Antônio Pizzônia na F3000 foi ainda menos brilhante e sem nenhuma vitória. Porém, as boas performances de Pizzônia nas categorias de base inglesas não tinham sido esquecidas. Com a ajuda providencial da Petrobrás, que patrocinava a Williams, Pizzônia foi contratado pela equipe como piloto de testes ainda em 2002. Pizzônia foi reconhecido como um ótimo piloto de testes e por isso, é indicado para a Jaguar em 2003. Mesmo sem ter feito uma passagem arrebatadora na F3000, como havia feito nas categorias anteriores, Antônio Pizzônia entraria na F1 como piloto titular em 2003. Porém, essa passagem não seria das mais alegres para o manauara.

A Jaguar foi criada em 2000 após a compra da Stewart por parte da Ford. Ainda como Stewart, o time havia feito um excelente ano em 1999 e todos imaginavam que com o apoio maciço de uma montadora como a Ford, a equipe iria decolar a partir de 2000. Porém, o que se viu foi uma equipe desorganizada, com muitos caciques para poucos índios (a equipe teve como chefes Jackie Stewart, Niki Lauda e Bobby Rahal, algumas vezes ao mesmo tempo...) e pilotos veteranos e desmotivados, como Eddie Irvine e Pedro de la Rosa. Após o fracasso nos primeiros anos, a Ford diminuiu o investimento e foram contratados pilotos jovens. Além de Pizzônia, foi trazido também o australiano Mark Webber, vice-campeão da F3000 em 2001 e com um bom ano de estreia na F1 na cadeira elétrica que era a Minardi. Em 2003 novas regras seriam estreadas na F1, incluindo a classificação, com o piloto tendo direito apenas a uma volta, com o combustível que iria largar no domingo. Mesmo com dois anos não tão bons na F3000, havia uma boa expectativa em cima de Pizzônia. Porém, o que se viu foi um massacre de Mark Webber em cima do brasileiro. Durante os treinos, Pizzônia chegava a tomar 1s por volta do australiano, no que o manauara dizia que a culpa era do carro mais pesado de combustível. Na hora da corrida, a diferença de peso entre Webber e Pizzônia não era mais do que duas ou três voltas, o que significava que Webber tinha ganho tempo mais no braço. Por sinal, Webber passou a ser odiado por Reginaldo Leme e Lito Cavalcanti, os principais comentaristas de F1 no Brasil. Para eles, Webber era o vilão da história, o culpado do péssimo ano de estreia de Pizzônia na F1. Falou-se até em vingança de Briatore, pois Webber era empresariado pelo italiano. A grande verdade foi que Pizzônia não soube se sobressair dentro da equipe e foi engolido, sem dó e nem piedade, por Mark Webber. Tanto dentro, como fora das pistas. As péssimas atuações de Pizzônia fizeram com que ele passasse pelo pior momento que um piloto de F1 poderia suportar: ser demitido no meio da temporada por falta de resultados.

Porém, Pizzônia achou abrigo na Williams, onde voltou a ser piloto de testes. Em 2004, após um acidente com Ralf Schumacher em Indianápolis, Pizzônia teve outra chance na F1, conseguindo os seus primeiros pontos na Alemanha, com um sétimo lugar. Em Spa, após uma corrida confusa, Pizzônia tinha chances até mesmo de pódio, mas um abandono acabou com o sonho do brasileiro. Com Ralf Schumacher e Juan Pablo Montoya saindo da Williams no final de 2004, haviam duas vagas na equipe para 2005 na Williams. Ironicamente, um dos pilotos contratados foi Mark Webber, após ótimo trabalho na Jaguar. Mesmo sem ter feito um bom ano na Jaguar, Pizzônia tinha mostrado um bom serviço nos longos testes que se faziam na F1 dez anos atrás. Porém, a BMW, em constante litígio com a parceira Williams, cismou que queria um piloto alemão na equipe, no caso, Nick Heidfeld. A Williams bateu o pé e queria Pizzônia. Decidiu-se por uma espécie de 'vestibular' entre Heidfeld e Pizzônia durante a pré-temporada de 2005, nas pistas espanholas. No Brasil, a Globo ainda fez uma campanha, mostrando que Pizzônia deveria ser o escolhido. Porém, olhando unicamente o cronometro, Heidfeld 'venceu' a disputa por 5x2, nos momentos em que estiveram juntos na pista. Porém, era claro que a escolha foi mais política do que simplesmente esportiva e Heidfeld ficou com a vaga. Decepcionado, Pizzônia ainda ficou em 2005 na Williams como piloto de testes, mas quando a BMW comprou a Sauber e estrearia como equipe própria em 2006, Heidfeld se 'machucou' e saiu da Williams no final da temporada. Pizzônia fez as últimas corridas do ano, com um início animador, com um sétimo lugar em Monza. Porém, quatro abandonos seguidos, inclusive uma rodada constrangedora em Suzuka, pôs um fim definitivo na carreira de Antônio Pizzônia na F1. Foram apenas 20 corridas e oito pontos marcados.

Após sair da F1, Antônio Pizzônia se tornou um andarilho das pistas. Em 2006 ele participou da moribunda Champ Car sem sucesso. No ano seguinte, já contando com 27 anos, tentou uma volta à Europa na GP2, mas Antônio acabaria dispensado da equipe de Giancarlo Fisichella no meio da temporada por falta de resultados. São Paulino de coração, Pizzônia correu com o carro do Corinthians na F-Super Liga, além de passagens em variadas categorias, até se estabelecer na Stock Car brasileira. Ainda sem sucesso. A saída pelas portas dos fundos da F1, onde se esperava ter sucesso, parece ter minado a confiança de Pizzônia, que nunca mais foi o piloto arrebatador da F3 Inglesa. Fora das pistas, ele ganhou destaque ao se casar com a atleta Maureen Maggi, mas se separaram após alguns anos e terem tido uma filha. No começo de 2000, Nelson Piquet veio ao Ceará participar de uma corrida de Endurance com um carro encomendado por ele. Ao seu lado, estaria a promessa brasileira Antônio Pizzônia. 90% do público foi ao autódromo do Eusébio ver Piquet, mas quem largou naquele dia nublado foi o semi-desconhecido Pizzônia, então com apenas 19 anos. Só os fanáticos, como eu, sabia de quem se tratava. Quando assisto corridas no Eusébio, fico sempre no final da reta dos boxes, pois é ali o único ponto de ultrapassagem. Numa relargada, liderando a corrida, Pizzônia tentou ultrapassar dois retardatários de uma vez. A pista do Eusébio é conhecida por ser muito suja e quando freou na areia no final da reta, Pizzônia saiu rodando. Tudo isso, bem na minha frente e o carro estava sem problemas e não ouvi nada quebrando. Pizzônia foi para fora da pista e quando voltou ao asfalto, uma fumaça de suspensão quebrada saía da roda traseira esquerda. De volta aos boxes, Pizzônia abandonou, para tristeza do público, louca para ver Nelson Piquet. Ouviu-se vaias. No dia seguinte, na cobertura do jornal, li uma entrevista com Pizzônia sobre o seu incidente. Ele disse que perdeu o controle porque a suspensão havia quebrado no meio da reta. Putz! Foi na minha frente e não havia nada de errado com o carro de Piquet/Pizzônia. O manauara errou e não admitiu. Nunca me esqueci disso. Tanto que, anos depois, quando Pizzônia dizia pro João Pedro Paes Leme que 'estava mais pesado do que o Mark' depois de sua volta voadora, e por isso era muito mais lento do que Webber e na corrida isso não se confirmava, me lembrava dessa corrida no Eusébio.

Parabéns!
Antônio Pizzônia

6 comentários:

  1. Nem sempre aceitar algo de Briatore pode ser uma boa. Para Alonso,deu certo,mas para Fisichella,foi uma roubada,com o Italiano tendo que mudar de time nas piores horas,por decisão de Briatore(Fisichella foi dispensado da Benetton que viraria Renault em 2002 pra dar lugar a Trulli que ainda era empresariado por Briatore,como Fisichella e Fisico retornou a já decadente Jordan no lugar do mesmo Trulli),

    Farfus também chegou a receber oferta de Briatore,mas preferiu ficar nas competições de turismo acertadamente.

    Dá um pulo no meu blog,já tem post novo:

    http://motoworldbrasil.blogspot.com.br/2015/09/lorenzo-na-polerossi-em-terceiro-com.html

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  2. E na verdade,a escolha verdadeira da Williams pra 2005,tinha sido Mark Webber e Jenson Button. Mas Button acabou impedido de retornar a Williams pra 2005 e teve de ficar pra cumprir o contrato com a BAR,e somente ai a Williams considerou a hipótese de efetivar Pizzonia como titular em 2005,mas não sem antes chamar Nick Heidfeld e Anthony Davidson(ironicamente,piloto de testes da mesma BAR...) pra um tira-teima com o Brasileiro,mas como a BAR não liberou Davidson,ficaram mesmo Heidfeld e Pizzonia.

    Pizzonia sempre foi um piloto que nunca teve estrutura emocional na carreira. Tinha velocidade e talento,mas sempre faltou psicológico para ele(ainda que no episódio Jaguar,ele fora mesmo sacaneado).

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  3. Se, se, se...
    Acho que SE o Pizzônia aceitasse correr sobre a asa de Briatore, a carreira dele seria diferente. Melhor ou pior, nunca saberemos...
    Na Jaguar, a maior sacanagem que vi ali foi Webber enfiar tempo no Pizzônia. Se ele fosse bom mesmo, colocaria o Webber no saco e tchau e benção.

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  4. Não dá pra saber ao certo se seria uma boa ficar sob as bênçãos de Briatore.

    Pra Alonso foi uma boa,mas pra Fisichella foi uma roubada. Briatore nunca foi o que se pode dizer de uma cara confiável,talvez Antonio não estivesse seguro pra por o controle de sua carreira nas mãos dele.

    Quanto ao caso da Jaguar,era nítido que havia algo de muito fedorento no processo,pois todas as declarações de todos os integrantes do time,inclusive a de Mark Webber,pareciam ter sido estudadas pra desgastar e desmoralizar o amazonense. Seja como for a verdade absoluta,nunca vai vir a tona.

    Mas passo longe de achar Pizzonia um coitadinho injustiçado,depois do episódio na Jaguar,recebeu guarida na Williams de novo e teve a chance de em 2004,consolidar sua recuperação e fixar-se como titular em 2005,porém não aproveitou. Foi esplêndido na Bélgica,mas nas outras corridas,foi apenas correto,não fez nenhuma bobagem que o desabonasse,mas também não encheu os olhos de ninguém(que era o que ele precisava fazer pra garantir seu lugar em 2005 na Williams),

    Sempre se dizia que Frank Williams e Patrick Head tinham Pizzonia em altíssima conta(e tinham mesmo,e o episódio da demissão da Jaguar comprovou isso),porém nunca o efetivaram como titular,mesmo quando tiveram todas as oportunidades pra faze-lo,como em 2004(Montoya já estava fechado com a McLaren fazia um ano e meio de antecedência e Ralf Schumacher já estava com um pé e meio fora do time,porém Frank e Patrick,preferiam Webber e Button,que depois por força do contrato ainda vigente com BAR,não pode se juntar ao time,fazendo a Williams escolher Nick Heidfeld,por razões que vão muito além da suposta pressão da BMW).

    E já que falei na pressão da BMW,se houve foi mais do que legitima,pois ela injetava dezenas de milhões de dólares no desenvolvimento dos motores que equipavam as Williams e a BMW não deu um pio quando a Williams anunciou Button pra 2005,e nem lembrou que com Webber e Button,a Williams não teria um piloto alemão. A BMW só exerceu seu legitimo direito de voto quando a escolha ficou restrita dois pilotos que na época estavam no mesmo nível.

    E os resultados obtidos por Heidfeld durante o ano,mostraram que a Williams fez certo em lhe confiar a vaga de titular,pois foi dele os melhores resultados do time naquela temporada,dois segundos e um terceiro,além de uma pole em Nurburgring. Resultados esses que muitos esperavam que fossem obtidos pelo então primeiro piloto do time,Mark Webber que só conseguiu apenas um terceiro lugar em Mônaco(onde Heidfeld foi segundo...) e um segundo posto no grid da Espanha...

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    1. Frank e Head viam em Pizzônia numa espécie de Alexander Wurz: um ótimo piloto de teste e ponto final. O problema foi que Pizzônia foi criado para ser uma estrela da F1 e não aceitou essa condição e foi embora.

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    2. É como eu disse: Faltou cabeça pra Pizzonia.

      Massa quase que teve caminho semelhante,mas teve a felicidade de ter no seu caminho um certo Jean Todt.

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