Quinze anos após àquela temporada tão marcante, os vinte e dois pilotos que largaram em Melbourne no ano 2000 tiveram suas carreiras traçadas com diferentes rabiscos ao longo dos anos, que serão resumidamente contadas agora.
Mika Hakkinen - Quando conquistou o bicampeonato em 1999, Hakkinen deu indícios de que poderia se aposentar se sagrasse tricampeão em 2000, algo que ficou próximo de conquistar, derrotado pelo seu eterno rival Michael Schumacher no final da temporada. Porém, já realizado dentro da categoria, Hakkinen acabou se aposentando da F1 no final de 2001. Muitos acusavam Mika de que só teria conquistado os seus títulos devido ao carro, mas com o tempo o real valor de Hakkinen foi devidamente reconhecido, sendo considerado por muitos, o maior rival da carreira de Schumacher. Após manter negociações para uma volta à F1 em 2004 pela Williams, Hakkinen aproveitou suas ligações com a Mercedes para disputar o concorrido campeonato do DTM pela equipe oficial da empresa a partir de 2005, mas Hakkinen nunca brigou pelo títulos, apesar de algumas vitórias. Aposentado também do DTM desde 2007, hoje Mika Hakkinen é embaixador da Johnny Walker e da própria Mercedes, além de ser conselheiro de Kimi Raikkonen e Valtteri Bottas, seus herdeiros na F1.
David Coulthard - Eterno segundo piloto da McLaren, Coulthard ficou ainda mais tempo do que seu amigo Hakkinen na equipe de Ron Dennis, fazendo o mesmo papel que se prestou nos tempos de Mika até 2004, mas agora para outro finlandês, Kimi Raikkonen. Muito se falou que Coulthard teria ficado acomodado dentro da McLaren, onde sempre foi a sombra de algum finlandês. Após quase dez anos na McLaren, Coulthard se transferiu para a novata Red Bull em 2005, onde se aposentou em 2008, dando o primeiro pódio para o time austríaco. Após sua aposentadoria, David continuou na Red Bull como conselheiro da equipe, algo que faz até hoje, além de se tornar comentarista da BBC. Em 2010 o escocês fez um breve retorno ao automobilismo, correndo pela Mercedes no DTM, mas saindo da categoria em 2012.
Michael Schumacher - Após ser contratado pela Ferrari como o salvador da pátria do tradicional time italiano, Schumacher fez muito mais do que isso. O alemão venceu seu primeiro campeonato pela Ferrari em 2000, iniciando uma dinastia na F1, com cinco títulos consecutivos, com especial destaque para os campeonatos de 2002 e 2004, onde Schumacher destruiu a concorrência como poucas vezes tinha sido visto. Após perder o título para Fernando Alonso em 2006, Schumacher se aposentou pela primeira vez, mas o alemão acabou aceitando o convite da Mercedes em 2010, mas com a idade pesando e um carro longe de ser o melhor do pelotão, Schumacher teve três temporadas abaixo dos seus altos padrões, se aposentando definitivamente em 2012. Infelizmente, após vários anos arriscando a vida nas pistas pelo mundo, Michael Schumacher sofreu um acidente banal de esqui no final de 2013, ficando entre a vida e a morte, mas apesar de ter sobrevivido, pouco se sabe sobre sua real situação. Seu filho, Mick Jr, começará sua carreira nos monopostos em 2015.
Rubens Barrichello - Quando se transferiu para a Ferrari, Rubens Barrichello dizia que era o futuro do time italiano e seria o piloto '1B', mas o problema era que Barrichello era apenas três anos mais novo do que Schumacher. E o alemão era melhor. Claramente mais lento do que o seu companheiro de equipe, Barrichello fez um bom papel na Ferrari, conseguindo suas primeiras vitórias na F1 e dois vice-campeonatos (2002 e 2004), mas o brasileiro nunca se conformou com o tratamento que recebia dentro da Ferrari e por isso, sempre viveu às turras com a cúpula da Ferrari e até mesmo com Schumacher. Sempre se inspirando em Ayrton Senna, Barrichello foi para a Honda em 2005, mas o sucesso nunca chegou para Barrichello e ele sempre foi superado por Jenson Button, principalmente quando a Honda se transformou em Brawn em 2009. Indo para a Williams em 2010, Rubens ainda falava em ser campeão, mas acabou aposentado em 2011. Assim como nunca se conformou em nunca ter sido campeão na F1, Barrichello nunca se conformou em ter saído da F1 e isso acabou atrapalhando seus próximos empreendimentos (F-Indy e comentarista da Globo). Passado tanto tempo fora do Brasil, Rubens Barrichello conquistou o título da Stock Car em 2014, após 23 anos de jejum e tenta o bicampeonato esse ano.
Heinz Harald Frentzen - Após uma temporada sensacional em 1999, era esperado um bom ano de Frentzen em 2000, mas sua equipe, a Jordan, não acompanhou Ferrari e McLaren. Frentzen acabou fazendo uma temporada discreta e ainda provocou um acidente que acabou ocasionando a morte de um bombeiro no Grande Prêmio da Itália. A decadência da carreira de Frentzen ficou mais nítida quando o alemão foi dispensado pela Jordan no meio de 2001 por pressão da Honda, que queria Takuma Sato em seu lugar. Frentzen entrou na barca furada que era a Arrows em 2002 e fez sua última temporada na F1 em 2003 pela Sauber, equipe pelo qual disputou o Mundial de Marcas ao lado de Schumacher no começo da carreira de ambos. Após sair da F1, Frentzen se transferiu para o DTM para ser o principal piloto da Opel, mas os parcos resultados do alemão fez com que ninguém se interessasse por ele quando a montadora alemã abandonou o DTM em 2007 e Frentzen passou a fazer corridas de endurance eventuais. Hoje, Frentzen toca o negócio de sua família em sua cidade natal: uma funerária.
Jarno Trulli - Piloto extremamente rápido em ritmo de classificação, Trulli não mantinha a mesma tocada em ritmo de corrida e por isso, era muito comum o italiano terminando as provas abaixo das posições em que largava. Apadrinhado por Flavio Briatore, Trulli ficou na Jordan até 2001, se transferindo para a Renault em 2002, sendo companheiro de equipe de Alonso a partir de 2003, com quem mantinha ótimo relacionamento. Porém, vendo que Alonso era o preferido de Briatore, Trulli se desentendeu com o dirigente e se transferiu para a Toyota, equipe mais rica da F1 no momento, em 2005. Mesmo com tanto dinheiro investido pelos japoneses, a Toyota nunca fez um carro vencedor e a carreira de Trulli praticamente acabou quando a montadora nipônica surpreendeu a F1 anunciando que sua equipe estava terminada em 2009. Trulli se manteve na F1 com a Lotus/Caterham, mas o italiano nunca conseguiu tirar o time das últimas posições e o italiano se aposentou da F1 no final de 2012. Hoje, Trulli tem uma equipe na F-E e é um dos pilotos de seu time.
Eddie Irvine - Talvez o último Playboy da F1, Irvine foi para a Jaguar com o intuito de repetir as ótimas performances de 1999, tanto dele, como o da equipe, antes chamada de Stewart, mas que recebeu o nome Jaguar, quando foi comprada pela Ford. Porém, a parceria Irvine-Jaguar nunca deu certo e o máximo que o irlandês conquistou foram dois pódios. Conta a lenda que a Ford passava por uma renovação em sua diretoria e que o novo CEO da companhia perguntou em bom som numa reunião 'quem era esse Eddie Irvine, que ganha mais do que eu aqui dentro da Ford?', no que alguém respondeu que era o piloto da Ford na F1, no qual foi replicado pelo novo dono da cabeceira da mesa de reuniões: o que é F1? Dispensado da Jaguar no final de 2002, Irvine ainda tentou um lugar na Jordan em 2003, mas acabou suplantado pelos ienes de Ralph Firman Jr e o irlandês abandonou de vez as corridas. Hoje, Eddie Irvine é um empresário bem sucedido no ramo imobiliário.
Johnny Herbert - O simpático inglês estava praticamente dispensado da equipe Stewart no final de 1999, quando Herbert conseguiu a primeira vitória da equipe em Nürburgring. Já veterano, Herbert conseguiu um voto de confiança e para tornar a Jaguar ainda mais britânica, ficou na F1 mais um ano. Algo do qual Herbert deve ter se arrependido, pois o inglês não marcou nenhum ponto em 2000, sofrendo com vários abandonos e sendo superado de forma constante por Irvine. Após essa decepção, Herbert se aposentou da F1 no final do ano 2000, passando a se dedicar às corridas de Endurance e Turismo. Herbert retornaria à F1 como dirigente da Midland em 2005 e depois como comissário convidado. Quando não está ao lado de Charlie Whiting, Herbert é comentarista da TV inglesa.
Ralf Schumacher - Mais conhecido como o irmão mais novo de Michael Schumacher, Ralf até tentou não ficar com esse estigma, mas seu nome 'Ralf', muito parecido com 'half' (metade), não impediu as piadas, principalmente pelo o que alemão fez nas pistas em comparação ao irmão mais velho. Piloto muito rápido, mas com a cabeça trabalhosa, Ralf Schumacher ficou vários anos na Williams, sendo que seu auge se deu entre 2001 e 2003, onde conquistou suas vitórias na F1. Pessoa de gênio complicado, Ralf se desentendeu com praticamente todos os seus companheiros de equipe e após sua transferência para a Toyota em 2005, o alemão apenas decaiu e se afastou da F1 em 2007 melancolicamente, se transferindo para o DTM no ano seguinte, onde ficou até 2012. Hoje, Ralf trabalha dentro do DTM como mentor para os jovens pilotos, mas o alemão foi visto muitas vezes durante o drama do seu irmão mais velho em 2013.
Jenson Button - Piloto mais jovem a marcar pontos na F1 até o ano 2000, com 20 anos, Button se tornaria uma sensação na Inglaterra na época, carente de novos pilotos na F1 desde a aposentadoria de Damon Hill. Porém, a carreira de Button seria tortuosa até o sucesso. Mesmo com uma boa temporada de estreia, Jenson estava meio que esquentando lugar de Montoya na Williams e quando o colombiano veio para a F1 em 2001, Button foi para a Benetton, onde fez uma temporada muito ruim, mas se garantiu na equipe em 2002. Sem espaço numa equipe grande, Button se transferiu para a BAR em 2003 e suas boas exibições fez com que se metesse numa briga judicial entre BAR e Williams, só resolvida em 2005. Quando a BAR se transformou definitivamente em Honda, haviam esperanças de melhores dias e Button conseguiu sua primeira vitória na F1 em 2006, mas a verdade foi que Button comeu o pão que o diabo amassou em duas temporadas terríveis com o time. Quando tudo levava a crer que Button sairia da F1 pela porta dos fundos, o milagre Brawn entrou na sua vida e de forma surpreendente e espetacular, Button conquistou o campeonato de 2009, garantindo um lugar na McLaren no ano seguinte, onde chegou ao auge da carreira, principalmente no vice-campeonato de 2011. Único piloto do grid de 2000 ainda na F1, Jenson Button tenta sobreviver ao início da parceria McLaren-Honda.
Giancarlo Fisichella - Até hoje há discussões de quem era melhor: Trulli ou Fisichella? O meu quase xará ficou na Benetton até 2001, quando se transferiu para a Jordan. Foi um troca terrível, pois se a Benetton foi muito mal em 2001, ela melhorou muito em 2002, quando passou a se chamar Renault, o inverso acontecendo com a Jordan, mas foi na equipe irlandesa que Fisichella venceu pela primeira vez na F1, no tumultuado GP Brasil de 2003, onde Giancarlo só recebeu o troféu de vencedor na corrida seguinte. Porém, a Jordan já estava se apequenando e uma transferência para a Sauber em 2004 fez bem ao italiano, que fez ótimas corridas e acabou contratado pela Renault. Sua volta à equipe não podia ser melhor, ao vencer a primeira corrida de 2005, mas Fisico acabou atropelado por Fernando Alonso, que conquistou o bicampeonato 2005/06. Fisichella ficaria na Renault até 2007, mas acabou dispensando no final do ano e para não ser aposentado, se transferiu para a então fecha-grid Force India. Fisichella sempre reclamou de que a Ferrari nunca dava chances à pilotos italianos, mas uma corrida espetacular no GP da Bélgica de 2009 fez com que Fisichella assumisse um dos carros da Ferrari, em substituição ao machucado Felipe Massa. Porém, logo o sonho se tornou pesadelo e Fisichella não conseguiu andar bem nos carros vermelhos, se aposentando da F1 no final de 2009. Porém, a Ferrari ouviu suas súplicas e Fisichella até hoje é piloto do time de Maranello, primeiro como piloto de testes, hoje, como piloto da categoria GT.
Alexander Wurz - O austríaco foi tão mal pela Benetton em 2000, que o chefe de equipe Flavio Briatore disse que 'um manequim poderia fazer o mesmo que Wurz num carro de F1'. Wurz se transferiu para a McLaren em 2001 para se tornar piloto de testes, na esperança de surgir uma vaga para ele, mas o austríaco passaria seis anos sendo um ótimo test-driver na McLaren, mas fez apenas algumas corridas eventuais na equipe, quando um titular se machucava. Em 2006, Wurz foi esperto e assinou com a Williams para ser piloto de testes um ano, mas que seria titular em 2007, algo que foi cumprido, mas Wurz decepcionou, sendo amplamente superado por Nico Rosberg, porém o austríaco acabaria garantindo um pódio de forma fortuita, no que seria sua última temporada como piloto titular da F1. Em 2008, Wurz passa a ser piloto de testes da Honda e no ano seguinte, teria o mesmo papel na Brawn. Enquanto isso, Wurz se dedica cada vez mais ao Endurance, se tornando piloto oficial da Peugeot e depois da Toyota, algo que faz até hoje. Pelo menos, o 1,87m de Wurz não atrapalha tanto num carro da LMP1...
Jean Alesi - O veterano francês se juntaria ao seu ídolo Alain Prost novamente no ano 2000, mas o sonho se tornaria pesadelo, com a equipe Prost nunca sendo capaz de construir um bom carro, além da Peugeot, que fornecia motores para o time, nunca ter se integrado à equipe. Alesi ficaria na Prost em 2001 e marcaria pontos que seriam comemorados entusiasticamente pelo francês, mas a Prost já estava em plena decadência e Alesi acabaria abandonando o time no meio de 2001, para profundo desgosto de Alain Prost. Alesi correria suas últimas corridas de F1 pela Jordan e se aposentaria no final de 2001 com a sensação de 'eterna promessa'. Após vários anos no DTM, Alesi chegou até a correr nas 500 Milhas de Indianapolis e ser desclassificado por lentidão. Hoje, o simpático francês é embaixador da Pirelli.
Nick Heidfeld - Protegido pela Mercedes, piloto de testes (quando realmente se testava) da McLaren e atual campeão da F3000, Heidfeld estreava na F1 com pompa e circunstância em 2000, mas o alemão acabaria decepcionando em seu ano de estreia na Prost, inclusive se envolvendo em dois acidentes com Alesi. Em 2001 Heidfeld se transfere para a Sauber, onde se encontraria com o novato Kimi Raikkonen e mesmo superando o finlandês, Heidfeld vê a McLaren contratar Kimi, quando Heidfeld era o favorito para a vaga. Magoado com a Mercedes, Heidfeld passa alguns anos correndo por Sauber e Jordan, até acertar com a rival da Mercedes, a BMW. Primeiro na Williams, onde derrotou Antonio Pizzônia numa espécie de 'vestibular', e depois na equipe própria da BMW, Heidfeld esteve próximo de vencer corridas, mas o alemão acabou superado por Robert Kubica, com quem não mantinha boas relações. Quando a BMW saiu da F1 no final de 2009, Heidfeld fez um ano na Sauber e substituiu o machucado Kubica na Lotus em 2011, seu último ano na F1. Hoje, Nick Heidfeld corre na F-E e na Rebellion, no WEC e nas 24 Horas de Le Mans.
Pedro Paulo Diniz - Piloto medíocre, Pedro Paulo Diniz tinha a seu favor o seu sobrenome, que lhe garantia pomposos patrocínios graças aos contatos do seu pai, Abílio Diniz. Mesmo não demonstrando o menor talento, Diniz ainda ficou cinco temporadas na F1, a última exatamente no ano 2000, na Sauber. Em 2001 Diniz passou a investir na equipe Prost, mas quando a equipe acabou, Diniz se voltou ao automobilismo brasileiro, trazendo a F-Renault para o Brasil em 2002 e revelando alguns nomes como Sergio Jimenez e Allan Khodair. Quando a Renault terminou o patrocínio com a categoria em 2006, Pedro Paulo Diniz assumiu funções dentro do Grupo Pão de Açúcar e atualmente está longe do automobilismo, seja como piloto ou dirigente.
Mika Salo - Principal rival de Hakkinen nas categorias de base em seu país e na Inglaterra, Mika Salo nunca provou o que dizia ser: mais rápido do que o outro Mika. Salo fez uma temporada decente pela Sauber em 2000, mas o finlandês foi seduzido pelo extenso programa de testes da nova equipe Toyota de F1 e passou o ano de 2001 testando e desenvolvendo o novo carro do time japonês, para retornar à F1 em 2002. Marcando pontos nas duas primeiras corridas, Salo acabou dispensado da Toyota no final daquele ano e também deixou a F1. Graças às suas relações com a Ferrari, Salo se tornou piloto oficial da montadora italiana em carros GT, participando de várias corridas Endurance com sucesso. Salo também se tornou comentarista de F1 da TV finlandesa.
Pedro de la Rosa - Piloto espanhol discreto, mas também sem comprometer, Pedro de la Rosa é outro que ainda permanece na F1, mas não como piloto titular. Após ser dispensado da Arrows graças aos dólares da Red Bull à favor de Enrique Bernoldi em 2001, De la Rosa achou abrigo na Jaguar, onde ficou até 2002. No ano seguinte, o espanhol se juntou à Wurz e passou a ser piloto de testes da McLaren, eventualmente entrando no lugar de algum titular machucado. Dizendo-se cansado da função de apenas testar, De la Rosa retornou às corridas de F1 com a Sauber em 2010, mas sem muito sucesso, acabou retornando à McLaren em 2011 para a função de piloto de testes. Em 2012 o espanhol faria suas últimas corridas pela F1 na nanica HRT e graças à sua amizade com Fernando Alonso, foi contratado pela Ferrari como piloto de testes, algo que faz até hoje.
Jos Verstappen - 'The Boss' teria um bom ano na Arrows em 2000, a ponto de permanecer mais uma temporada em 2001, onde se notabilizou pelo atropelo em cima de Juan Pablo Montoya durante o GP do Brasil daquele ano, como retardatário. Dispensando da Arrows em 2002, Verstappen retornaria à F1 em 2003 na Minardi, onde faria suas últimas corridas pela F1. Após sua passagem pela F1, Verstappen correria na A1 GP e em corridas de Endurance, mas com o sucesso do seu filho Max no kart, Verstappen passou a se concentrar na carreira do rebento, mesmo se separando da mãe do garoto com direito a acusações de agressão. Hoje, Jos está no paddock da F1 acompanhando seu filho Max Verstappen, que entrou para a história ao estrear com 17 anos de idade, mas pelo o que falam do rapaz, esse é apenas o primeiro recorde dele...
Marc Gene - Espanhol que só estava na F1 graças ao patrocínio da Telefônica, fez uma temporada tão boa em 1999, que acabou ficando mais um ano na Minardi, mas Gené não repetiria as performances do ano anterior no ano 2000 e acabaria dispensado. Contudo, Gené não ficaria longe da F1, se tornando piloto de testes da Williams de 2001 à 2004, substituindo Ralf Schumacher quando o alemão bateu em Indianapolis. No final daquele ano, Gené se transferiria para a Ferrari na mesma função de piloto de testes, ficando na escuderia até 2010. Se não obteve sucesso na F1, Gene foi muito bem sucedido no Endurance, vencendo as 24 Horas de Le Mans em 2009 com a Peugeot, passando vários anos com Audi e hoje, contratado pela Nissan. Gene também trabalha como comentarista nas TVs espanhola e italiana.
Gaston Mazzacane - Para um país, Argentina, que revelou ao mundo Juan Manuel Fangio, José Froilan González e Carlos Reutemann, ter entre seus pilotos Gastón Mazzacane na F1 é dose de matar elefante. Piloto medíocre por onde passou, Mazzacane ainda assim carregava consigo vários patrocinadores que o levaram à F1 no ano do 2000, pela Minardi. Tendo um caso de amor com a última posição no grid e nas eventuais bandeiradas, Mazzacane ainda foi capaz de permanecer outro ano na F1, na desesperada Prost, mas o argentino foi tão mal nas primeiras corridas de 2001, que acabou dispensado e sua carreira na F1 acabou. Após algumas tentativas nos Estados Unidos, Mazzacane milita no automobilismo argentino e até fez uma temporada na F-Truck.
Jacques Villeneuve - O canadense teve um dos inícios de carreira na F1 mais entusiasmantes de que se tem história, mas também um final extremamente melancólico. Villeneuve fez um ótimo ano em 2000 a ponto de receber propostas de se transferir para a Benetton, por exemplo, mas como Jacques era também sócio da BAR, ele permaneceu na equipe. Até ser demitido da própria equipe em 2003. Villeneuve retornaria à F1 em 2005 pela Sauber e mesmo fazendo um campeonato decepcionante, o canadense acabou ficando na equipe, quando ela foi comprada pela BMW em 2006. Mais motivado, Villeneuve teve algumas boas corridas, mas ainda muito distante do seu esfuziante começo na F1. O canadense seria dispensado de forma melancólica antes do final da temporada 2006 e após correr em várias categorias de forma eventual, Villeneuve tentou duas vezes retornar à F1, mas sem sucesso. Hoje, Villeneuve vive de comentários maldosos sobre a F1 atual.
Ricardo Zonta - O brasileiro, que tinha enorme potencial, mas que nunca entregou o que prometia, entraria para a história da F1 na famosa ultrapassagem de Hakkinen sobre Schumacher durante o GP da Bélgica de 2000. 'São dois loucos', afirmou Ricardo Zonta. Coadjuvante de um momento histórico, Zonta acabaria dispensado da BAR no final de 2000, após dois anos em que vivia às turras com Jacques Villeneuve, não apenas seu companheiro de equipe, como também seu patrão. Zonta seria piloto de testes da Jordan em 2001 e fez algumas provas no lugar de Frentzen naquele ano. O brasileiro seria campeão da F-Super Nissan em 2002, para retornar à F1 como piloto de testes da Toyota em 2003, onde faria algumas corridas no lugar de titulares dispensados em 2004 e 2005. Após um ano como piloto de testes da Renault em 2007, Zonta retornaria ao Brasil como piloto da Stock. Hoje, Ricardo Zonta além de piloto, também é chefe de uma equipe na Stock Car.
poxa que post bacana! Gostei demais da ideia.
ResponderExcluirObrigado Groo!
ResponderExcluirFaltou lembrar que foi também pela Sauber que Frentzen estreou na F1 em 94.
ResponderExcluir