Esse italiano baixinho e calvo fez sua carreira com a característica da velocidade, principalmente em circuitos de alta velocidade, mas sem a consistência suficiente para garantir um lugar entre as estrelas da F1 na concorrida década de 1980. De sangue mezzo brasileiro, Teo Fabi começou tardiamente sua carreira no automobilismo e querendo descontar o atraso, teve um início de carreira nas categorias de base muito bom, mas quando encontrou a porta da F1 fechada, fez uma até então pouco usual escolha ao se transferir para o automobilismo americano, onde fez seu nome na Indy da mesma medida que fez na F1, obtendo um relativo sucesso nos dois lados do Atlântico. Completando 60 anos no dia de hoje, vamos conhecer um pouco mais da carreira de Fabi, único piloto da história da F1 a ter poles (três) na carreira e nunca ter liderado uma volta.
Teodorico Fabi nasceu no dia 9 de março de 1955 em Milão, Itália. Sempre ligado ao esporte, o pequeno Teo, como ficaria conhecido, não teve o automobilismo como primeiro esporte e na sua adolescência, Fabi era um bom esquiador a ponto de tentar competir no inverno europeu. Sabendo que teria uma enorme concorrência, já que a Itália sempre teve bons esquiadores, Teo Fabi resolveu utilizar a nacionalidade dos seus avós, que eram brasileiros e com isso, participou de algumas competições de esqui como... brasileiro! Após algumas tentativas, Fabi percebeu que o esqui não era exatamente sua praia, mas como sempre gostou da velocidade e estudava mecânica no Instituto de tecnologia de Milão, o pequeno italiano, que ainda tinha cabelo, se mudou para o automobilismo, iniciando uma carreira no forte kartismo italiano, culminando com o título europeu de kart em 1975 logo em seu primeiro ano nas corridas. Já contando com 20 anos na época, Fabi sabia que não tinha tempo a perder e logo no ano seguinte se mandou para a F-Ford, conquistando o campeonato europeu da categoria em 1977, em sua segunda temporada. Com todo esse cartel, Fabi atraiu a atenção de Guido Forti para disputar o Campeonato Europeu de F3 em 1978 e Teo não decepciona, conquistando três vitórias na temporada, ficando numa boa quarta posição no campeonato, principalmente levando-se em conta que se tratava de um estreante. A boa e rápida caminhada de Teo Fabi o levou para a conceituada F2 em 1979, contratado como piloto oficial da March. Estreante num campeonato fortíssimo, Fabi faz uma boa temporada de estreia, ficando em décimo lugar no campeonato, mas já contando com um segundo lugar em Zandvoort.
Já chamando a atenção da imprensa italiana, Fabi é contratado pela Lancia para disputar o Mundial de Marcas em 1980, onde participou pela primeira vez das 24 Horas de Le Mans. Foram três anos na equipe italiana, tendo como companheiros de equipes outros jovens botas italianos, como Michele Alboreto e Riccardo Patrese, mas Fabi, assim como a própria Lancia, não consegue grandes resultados. Porém, o sonho de Fabi era chegar à F1 e ao mesmo tempo em que corria pela Lancia em 1980, Teo fez um segundo ano no Europeu de F2. Mesmo não permanecendo na equipe oficial da March, Fabi consegue apoio extra-oficial da equipe inglesa e faz um ótimo campeonato, vencendo três corridas e conquistando um excelente terceiro lugar no campeonato. Porém, isso não foi o suficiente para convencer os chefes de equipe da F1 a contratar Fabi. Já contando com 26 anos de idade, Teo Fabi não inspirou a confiança necessária para chegar à F1 e por isso, utilizando sua experiência em corridas de longa duração, o italiano se mudou para os Estados Unidos, onde disputaria o campeonato da Can-Am em 1981, que se não tinha mais o glamour de outras épocas, ainda era um campeonato interessante e, principalmente, rentável. Andando pela equipe de Carl Hass, Fabi mostrou muita força ao vencer três corridas e ficar com o vice-campeonato. No outro lado do Atlântico, a Toleman conseguia um muito necessário patrocínio da Candy e a companhia italiana de doces pede encarecidamente que um piloto italiano fosse contratado pela Toleman em 1982. O bom desempenho de Teo Fabi na Can-Am convenceu o chefe de equipe Alex Hawkinge a contratar o italiano para a temporada de F1. Porém, logo na primeira corrida da temporada Teo Fabi se envolveria numa polêmica com seus colegas pilotos, quando cede à pressão de Hawkinge e não participa da famosa greve de pilotos em Kyalami. Porém, esses não seriam os maiores problemas de Fabi na Toleman em 1982. O chassi era pouco competitivo e toda a atenção estava focada no primeiro piloto, Derek Warwick e o resultado disso era que Fabi fica muito abaixo do seu companheiro de equipe e várias vezes não consegue se classificar para o grid das corridas. Para tornar as coisas ainda mais azedas para Fabi, a Candy abandona a Toleman no meio da temporada e se transfere para a Tyrrell, deixando Fabi ainda mais desamparado dentro da equipe e o italiano termina o ano sem marcar um mísero ponto, completando apenas uma prova das sete em que largou, mas Fabi estava tão atrasado, que acabou desclassificado.
Decepcionado com sua primeira experiência na F1, Teo Fabi virou sua atenções para os Estados Unidos novamente. Sua ótima experiência na Can-Am em 1981 não tinha sido esquecida e a categoria de protótipos, não raras vezes, levava seus bons pilotos para a Indy, como tinha sido o caso de Bobby Rahal, o novato do ano em 1982. Vendo esse exemplo, Gerald Forsythe contrata Fabi para a temporada de 1983 e após um início lento, Fabi consegue uma proeza enorme quando conquista a pole-position para as 500 Milhas de Indianápolis, sendo o primeiro novato a fazer isso desde 1950! E na segunda experiência em ovais do italiano! Fabi lideraria 23 voltas, mas acabaria abandonando ainda no primeiro quarto de prova. Mas o recado estava dado! Com a moral em alta, Fabi consegue bons resultados após as 500 Milhas, principalmente na segunda metade da temporada, onde Teo Fabi dá um show, conquistando quatro vitórias (Pocono, Mid-Ohio, Laguna Seca e Phoenix), garantindo o vice-campeonato, com apenas cinco pontos de desvantagem para o campeão Al Unser Sr, e conquistando o conceituado título de Novato do Ano. A adaptação de Fabi à Indy tinha sido incrivelmente rápida, conquistando vitórias em circuitos mistos, onde era esperado um piloto de escola europeia ir bem, mas também num oval longo (Pocono) e num oval de uma milha, que era o caso de Phoenix. Essa ótima temporada na Indy reabriu os olhos da F1 para esse pequeno italiano, mas Fabi entraria na F1 com a ajuda de um importante patrocinador, mas que criaria uma polêmica na terra dos seus avós.
A Parmalat patrocinava a Brabham desde os tempos de Niki Lauda, mas para 1984 a multinacional de laticínios exige que um piloto italiano fosse contratado. Contudo, Ayrton Senna vinha fazendo misérias nas categorias de base inglesas e no final de 1983 passa a fazer vários testes com equipes inglesas na F1, deixando todos boquiabertos. Uma dessas equipes foi a Brabham e segundo Senna, Bernie Ecclestone ficara tão impressionado, que quis contratar Ayrton na mesma hora, mas que Nelson Piquet teria vetado o nome de Senna, fazendo com que eles nunca mais se dessem bem, incluindo aí seus torcedores. Segundo Piquet, ele teria colocado quase 2s em cima de Senna nesse teste, mas que o brasileiro realmente tinha ido bem, mas que o veto teria vindo da Itália, mais especificamente da Parmalat. Em outro teste, Fabi derrotou Mauro Baldi e seria o segundo piloto da Brabham em 1984. Porém, Teo Fabi contraria uma premissa básica para o sucesso: foque em algo para fazer bem feito. Fabi ainda tinha um contrato com a Forsythe na Indy e então resolve fazer os dois campeonatos simultaneamente, algo impensável nos dias de hoje. E mais impensável ainda foi que Fabi daria mais atenção à Indy, correndo pela categoria americana nos dias em que as datas batessem, entregando seu Brabham para o seu irmão mais novo, Corrado Fabi. Não demorou para que ficasse evidente que a tática de Teo não daria certo. Na Indy, o italiano, mesmo correndo ainda na Forsythe, não foi nem sombra do piloto do ano anterior, abandonando várias provas e só conseguindo um terceiro lugar em Portland. Na F1, Fabi era claramente o segundo piloto de uma equipe que prestigiava Nelson Piquet desde 1980 e para completar, a Brabham teve um ano miserável com relação à confiabilidade, principalmente com os potentes motores BMW. Fabi, assim como Piquet, pouco via a bandeirada, mas o italiano demonstrava certa velocidade, principalmente nos circuitos velozes, mas foi em Detroit, que Fabi marcou seus primeiros pontos na F1 com um quarto lugar, que viraria terceiro com a desclassificação de Martin Brundle no final do ano. Por isso, Fabi não pôde curtir o pódio... Vendo que sua tática tinha dado errado, Fabi passa a focar na F1, conseguindo um quarto lugar na Áustria e um quinto na Holanda. Na última corrida da temporada, a Brabham ficou na mão, já que nenhum dos irmãos Fabi pôde correr na última etapa em Portugal, devido ao falecimento do pai de Teo e Corrado. Porém, os resultados de Teo Fabi não o garantiram na Brabham em 1985 e ainda fez com que Ecclestone pudesse soltar um pouquinho do seu veneno. Perguntado sobre o crescimento da Indy, o inglês disse que nos Estados Unidos corriam pilotos com a idade de serem avôs, e que o piloto mais rápido da Indy (Fabi), não tinha ido bem na sua equipe.
Porém, Teo Fabi permanece na F1, novamente por causa de um forte patrocinador. A Benetton passaria a patrocinar a Toleman em 1985 e exigia um piloto italiano. Da mesma forma como tinha acontecido com a Candy-Toleman em 1982 e a Parmalat-Brabham em 1984, Fabi foi o escolhido, mas havia um probleminha a se resolver. Na famosa corrida de Ayrton Senna em Monte Carlo em 1984, além do talento extraordinário do brasileiro, um fator que ajudou muito a Toleman naquele dia chuvoso no principado foi a troca dos pneus Pirelli pelos Michelin, garantindo a Senna o melhor pneu de chuva do pelotão. Porém, a Pirelli ficou profundamente irritada com a Toleman, inclusive com processos na justiça, e a Michelin deixou a F1 no final de 1984. A Goodyear tinha decidido não fornecer seus pneus a muitas equipes e a Pirelli, sentindo um gosto de vingança no ar, resolveu não ceder seus pneus à Toleman, deixando a equipe de fora das primeiras etapas. Perdendo dinheiro com a falta de exibição de sua marca (apesar de patrocinar também na época a equipe Alfa Romeo), a Benetton resolve comprar o contrato que a Spirit tinha com a Pirelli e a Toleman finalmente estreia em 1985 em Mônaco. Mesmo agora calçado e com um bom chassi, a Toleman e Teo Fabi sofriam com o raquítico motor Hart, que não tinha o mesmo investimento das gigantes Porsche, Renault, BMW, Ferrari e Honda. Além do mais, o carro tinha sérios problemas de confiabilidade, mas o Grande Prêmio da Alemanha chegou e a esperança de Fabi era um novo motor Hart para essa prova. De forma surpreendente, Teo Fabi ficou com o tempo mais rápido no treino classificatório da sexta-feira. Nos tempos dos motores turbo, que podiam alcançar os 1000cv facilmente, era comum as equipes grandes só colocarem a pressão máximo do turbo no sábado, mas uma tempestade caiu em Nürburgring nesse dia e isso significava que Teo Fabi largaria na pole no domingo de forma completamente inesperada. Contudo, nem tudo foi festa no sábado nos boxes da Toleman. Havia a previsão (não confirmada...) de chuva para o domingo e querendo acertar o seu carro para condições de pista molhada, Fabi levou seu carro para a pista no sábado e acabou sofrendo um forte acidente, inutilizando o carro e, principalmente, o novo motor. Teo Fabi chegou a desmaiar pela pancada, mas ele estava prontinho para largar em primeiro, mesmo que com o carro reserva. Um problema de embreagem fez com que Fabi perdesse seu primeiro lugar logo de cara e foi essa mesma embreagem que fez Teo abandonar a corrida na sua metade. Ao final de 1985, Teo Fabi não marcaria nenhum ponto, mas sua velocidade e paciência lhe garantiram um segundo ano na equipe, agora comprada em definitivo pela Benetton, que passaria a dar o nome para o time.
As expectativas para Fabi eram boas para 1986, pois pela primeira vez ficaria dois anos seguidos numa mesma equipe e agora receberia os potentes motores BMW. E Fabi, que correu sozinho em 1985, ganharia um companheiro de equipe, o rápido e ascendente Gerhard Berger. O carro anglo-italiano era muito rápido, aproveitando a estupenda potência do motor BMW, mais os pneus de classificação da Pirelli, mas ainda quebrava muito. Fabi marcaria um quinto lugar em Jerez, mas uma infindável sucessão de quebras fez com que o italiano tivesse apenas dois pontos no final do ano. Em comparação a Berger, considerado na época um dos pilotos mais promissores daquela geração, Fabi andava no mesmo ritmo nos treinos, mas o austríaco sabia se sobressair em ritmo de corrida. Na Áustria, lugar da pista preferida de Teo Fabi, o italiano marcou sua segunda pole na carreira, mas desta vez sem a ajuda da chuva. E o que era melhor: era mais rápido do que Berger no quintal de sua casa. Num ano dominado pela Williams, foi uma surpresa ver uma primeira fila toda da Benetton e mais surpreendente ainda foi ver que seus dois pilotos dominavam a prova. Assim como acontecera em Nurbürgring, Fabi não largou bem e foi superado por Berger, mas o italiano ficou colado no austríaco o tempo todo. Na volta 17, Fabi resolveu atacar Berger e no meio do circuito, consegue a ultrapassagem, mas algumas voltas depois... seu motor explode! Mais uma vez Fabi era pole, mas não liderou uma única volta. Algo que se repetiria em Monza, sua casa, pista próxima da cidade onde nasceu. Fabi ficou com a pole, mas um problema ainda na volta de alinhamento fez com que Teo largasse na última fila. Para 1987, Teo Fabi fica outro ano na Benetton, que agora teria motores turbo da Ford e um novo companheiro de equipe, Thierry Boutsen. Berger tinha se destacado a ponto de ser contratado pela Ferrari. A esperança de Fabi era que agora apoiado oficialmente por uma montadora, a Benetton pudesse ter um carro mais consistente e, principalmente, mais confiável. Após quatro abandonos nas cinco primeiras corridas, Teo Fabi consegue uma boa sequencia de pontos, inclusive com um pódio na Áustria, provando que Zeltweg era mesmo sua pista favorita, mas o que Fabi não sabia era que esse seria seu último pódio na F1. Boutsen não era tão rápido quanto Berger, mas o belga era muito consistente em ritmo de corrida e era visto como um piloto de futuro. Mesmo tendo apenas 32 anos, Fabi já era considerado um veterano e logo após seu pódio na Áustria, Teo Fabi ficou sabendo que a Benetton acabara de contratar Alessandro Nannini, italiano como ele, como gostava a Benetton. Teo percebe que Nannini tinha sido contratado para o seu lugar, mas não se conforma a ponto de aprontar uma presepada. Em sua última corrida na F1, na Austrália, Teo Fabi, sabendo que não tinha carro para 1988, passou várias voltas bloqueando Boutsen na corrida, mesmo recebendo várias bandeiras azuis e ordens de equipes. No final da prova, Boutsen foi tirar satisfações com seu 'companheiro' de equipe, que perguntou com raiva quantas poles o belga tinha. Decepcionado com a política da F1, Teo Fabi encerrou sua carreira na categoria com 64 largadas, três poles, duas melhores voltas, dois pódios e 23 pontos marcados.
Sem mercado na Europa, Teo Fabi retornou ao seu porto seguro, retornando aos Estados Unidos para liderar um audacioso projeto da Porsche, que planejava construir um motor e, futuramente, um carro da Indy. Andando na equipe oficial da Porsche, Fabi inicialmente sofreu com o desenvolvimento do novo motor Porsche V8 turbo, mas um quarto lugar no oval de Nazareth mostrava que o motor tinha potencial e para 1989, a Porsche desenvolve um bom motor, particularmente em ovais, e Fabi começa a conseguir bons resultados, principalmente na segunda metade da temporada, com uma vitória em Mid-Ohio e alguns segundos lugares, dando a Fabi um ótimo quarto lugar no campeonato vencido por Emerson Fittipaldi. Quando a Porsche anuncia que seu chassi próprio estava em desenvolvimento e poderia estar pronto ainda em 1990, a March, que até então fornecia seus chassis para a equipe da montadora alemã, resolveu boicotar o time, entregando um chassi de 1988, a fim de não entregar seus segredos para a Porsche, que crescia à olhos vistos, tendo Teo Fabi como principal piloto. Isso resultou num ano ruim para o time e para Fabi, que conseguiu apenas um terceiro lugar em Meadowlands e nada mais. A Porsche ficou tão decepcionada, que abortou o projeto da Indy e Fabi cruzou o Atlântico para participar do Mundial de Marcas pela Jaguar e seu inesquecível carro patrocinado pela Silk Cut, comandada por Tom Walkinshaw. Com uma campanha regular, onde venceu apenas uma vez em Silverstone, com seu antigo companheiro de equipe Derek Warwick, e um terceiro lugar nas 24 Horas de Le Mans, Teo Fabi se sagraria Campeão Mundial de Endurance em 1991. Porém, o Mundial de Marcas vivia seus últimos anos e a Jaguar sai da disputa, fazendo com que Fabi fosse para a equipe oficial da Toyota em 1992, sem o mesmo sucesso. Fabi participaria da última corrida do Mundial de Marcas em 1993, durante as 24 Horas de Le Mans, conseguindo o que seria seu melhor resultado na mítica corrida, um terceiro lugar com a equipe da Peugeot, chefiada por Jean Todt.
Em 1992 Teo Fabi fez um breve retorno à Indy quando substituiu o contundido Mario Andretti na Newman-Hass, mas o italiano faria seu terceiro e último retornou à Indy em 1993, correndo pela famosa equipe de Jim Hall com o não menos famoso patrocínio da Pennzoil. A Indy estava bem diferente da categoria caipira que Teo Fabi conhecera dez anos antes, com vários pilotos consagrados a ponto de convencer Nigel Mansell, atual campeão da F1, a vir para a categoria. Teo Fabi tem um ano regular, marcado por vários top-10, o mesmo acontecendo em 1994, mas o italiano já contava com 39 anos de idade e com a Indy cada vez mais competitiva, o italiano faria sua última temporada completa na categoria em 1995, talvez o melhor ano da história da categoria, pela sua antiga equipe Forsythe, onde conseguiu um bom terceiro lugar em Long Beach. No final da temporada, a Forsythe foi forçada pela tabaqueira Player's a contratar a nova sensação canadense, Greg Moore, deixando Teo Fabi à pé. Em 1996, Fabi faria mais duas corridas pela PacWest no lugar do contundido Mark Blundell e encerraria sua carreira em Fontana, quando chegou a treinar com o carro, mas Blundell estava recuperado e correu no superoval californiano. Foram 106 corridas pela Indy, onde conseguiu cinco vitórias, nove poles, doze pódios e o espetacular vice campeonato em 1983. Aos 41 anos de idade, Teo Fabi se aposentou e passou a cuidar dos negócios da família junto ao seu irmão Corrado, algo que faz até hoje. O mais próximo que Teo esteve do automobilismo nos últimos anos, foi quando seu filho, Stefano, correu de Kart e na F3 Inglesa no começo dos anos 2000. Piloto rápido nos treinos, mas extremamente inconstante em ritmo de corrida, Teo Fabi conseguiu correr com regularidade nos dois lados do Atlântico, mesmo não sendo estrela em nenhuma das pontas, mas sendo um dos últimos a correr paralelamente na F1 e na Indy.
Parabéns!
Teo Fabi
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