Na quinzena entre as duas primeiras etapas do campeonato 2015 da F1, a cúpula da Red Bull, leia-se Christian Horner e Helmut Marko, reclamaram, leia-se choraram, muito devido ao vindouro novo domínio da Mercedes nessa temporada, dizendo que novas regras tinham que ser impostas para a FIA para equalizar os carros e não tornar a F1 chata demais. Engraçado que nos anos de domínio da Red Bull, entre 2010 e 2013, ao ser perguntado sobre a chatice das temporadas em que foi campeão dominando a temporada, Horner e Marko se irritavam, dizendo que eles trabalhavam muito para vencer. Nesses bons tempos para os austríacos, ninguém se recorda da Red Bull reclamando dos seus parceiros da Renault, mas até os franceses foram vítimas da ira da Red Bull, dizendo que o único problema da Red Bull era o motor Renault que, diga-se de passagem, realmente não é o melhor da F1. Porém, veio o Grande Prêmio da Malásia e todo o chororo da Red Bull foi contradito pelos resultados da corrida. A Ferrari provou que trabalhando mais e reclamando menos, pode-se conseguir bons resultados e Vettel derrotou os dois carros da Mercedes na pista, desdizendo uma possível equalização. Para piorar, a Red Bull foi derrotada em todo o final de semana pela sua equipe filial, a Toro Rosso, que usam motores... Renault! O Grande Prêmio da Malásia serviu para mostrar que o problema da Red Bull não é exatamente nos motores ou nos adversários, mas na própria equipe, que se tornou arrogante e, pior, uma péssima perdedora.
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