Quando começou a temporada, a Ferrari dizia aos quatro ventos que estaria pronta para enfrentar a Mercedes e que brigaria pelo título. O tempo passou e a Mercedes, talvez não tão dominante quanto antes, mas os tedescos ainda estão na ponta do campeonato, enquanto a Ferrari ainda escorrega em problemas de confiabilidade e pequenos erros estratégicos, como em Barcelona, quando a equipe focou-se em Ricciardo e se esqueceram de Verstappen, o vencedor. Antes de Montreal, a Ferrari decidiu utilizar uma nova suspensão traseira, além de modificações no motor. Numa pista onde a velocidade final faz a diferença, pela primeira vez no ano a Ferrari teve condições de enfrentar a Mercedes e com uma bela largada, Vettel estava em primeiro e administrando a vantagem em cima de Hamilton. Até vir a Ferrari estragar tudo. O safety-car virtual apareceu logo na 12º volta e a Ferrari, de forma açodada, trouxe seus dois pilotos para os pits, indicando que pararia duas vezes. Vettel voltou em quarto, ultrapassou os dois carros da Red Bull, mas na medida em que ficou evidente que a Mercedes só pararia uma única vez, a corrida já tinha nome e sobrenome: Lewis Hamilton. E com um bom carro, a vantagem de estar com ar limpo e podendo decidir os rumos da corrida, a Ferrari desperdiçou outra chance de vencer.
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