Ninguém duvida da velocidade de Pastor Maldonado. É algo que se pode provar pelos tempos marcados pelo venezuelano desde os tempos da Williams e sua vitória pontual em Barcelona/2012. Porém, quando nos lembramos de Maldonado, o que vem a mente não é sua velocidade. Desde que debutou na F1 em 2011, Pastor Maldonado vem se caracterizando como uma calamidade ambulante, capaz de se meter em confusões, mesmo em que não é o culpado. A agressividade do venezuelano é capaz de destruir não apenas a sua, mas também a corrida dos seus adversários ao longo dos últimos anos e no Bahrein, novamente Pastor aprontou das suas, por sinal, repetindo o que vem fazendo nas três corridas anteriores de 2015. Um ano após provocar a capotagem de Esteban Gutierrez na pista barenita, Maldonado conseguiu a proeza de errar o seu lugar no grid, fazendo-o ganhar uma das punições mais inusitadas da história, mas quando as cinco luzes vermelhas se apagaram, Maldonado continuou seu 'show', saindo da pista várias vezes, sendo rápido e ganhando posições, mas também se metendo em inúmeras confusões e por fim, ficando nas últimas posições graças a um problema em seu Lotus. Com zero ponto no campeonato e apenas uma bandeirada à vista, Maldonado não ajuda em nada a difícil situação financeira da Lotus, que necessita de pontos para melhorar sua posição (e situação financeira) no final do ano, mesmo o venezuelano custeando boa parte do orçamento da equipe com o seu patrocínio estatal. Mesmo sendo um gente boa, Maldonado parece não se importar muito com as críticas e conselhos que recebe, preferindo ouvir alguns bajuladores, que dizem que tudo está bem e que no final, Maduro continuará financiando sua acidentada carreira. Porém, como a Lotus vem sofrendo desde o ano passado, será que vale a pena ter um piloto tão rápido, mas tão errático e que não garante os pontos necessários para uma equipe independente? Seus acidentes, mais a sua simpatia, já faz de Pastor Maldonado o Andrea de Cesaris do século 21 até agora!
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