Gene Haas é um entusiasta do automobilismo e com muito dinheiro, primeiro investiu com sucesso na Nascar e depois resolveu expandir seu negócio para a F1. Contudo, os exemplos recentes de equipes vindo do zero na F1 não eram nada boas. Caterham e HRT fecharam as portas sem deixar saudade e a tradicional Manor, vencedora nas categorias de base inglesa, só se safou por muito pouco pelo ponto conquistado por Jules Bianchi. A F1 não necessitava unicamente de dinheiro para se construir uma equipe vindo de uma folha de papel em branco, mas também necessitava de muita expertise e uma estrutura forte. Quando conquistou o direito de ter sua equipe na F1, Haas observou esses dois detalhes e fez bem o dever de casa. Primeiro, se preparou dois anos para poder se estruturar o melhor possível, comprando a antiga fábrica da Manor, contratando pessoas chave com experiência na F1, trazendo dois pilotos com experiência, notadamente Romain Grosjean e tendo paciência em entender a F1. Finalmente, Haas pode ter dado o mapa da mina para as equipes pequenas ou pretendes à entrar na F1. Para economizar não apenas dinheiro com desenvolvimento, mas para ter certeza que tem em mãos um bom equipamento, Haas comprou o máximo possível de peças de outras equipes, se tornando quase que uma equipe B da Ferrari, com quem tem uma parceria. Os resultados da equipe americana chegaram muito mais rápido do que o imaginado, com Grosjean conquistando pontos com sólidas corridas, terminando em 5º e 6º nas duas primeiras provas da Haas na F1. Além da ótima pilotagem de Grosjean (Gutierrez está claramente mais lento do que o companheiro de equipe), toda a paciência, investimento e a ideia de Haas está fazendo com que sua equipe poderá ter um futuro bem diferente das nanicas que estrearam na F1 em 2010.
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