Dez anos atrás, a Sauber estreava como equipe oficial de fábrica da BMW e a perspectiva era de que os suíços, sempre metido no meio do pelotão desde a sua estreia em 1993, pudessem brigar pelo título. Os anos passaram, a BMW desistiu da F1 e a Sauber entrou numa perigosa espiral descendente, culminando com esse começo de temporada 2016. Desde 2013 em séria crise financeira, a Sauber ainda se safou ano passado com um carro bem nascido, mas sem desenvolvimento, a equipe perdeu terreno ao longo de 2015. Para 2016, a Sauber seguiu o caminho de praticamente todo o grid e construiu um carro bem parecido do ano anterior, mas sem dinheiro para melhorar um carro que já não brigava pelos pontos com constância, a Sauber começou 2016 brigando para não ser o fecha-grid, algo que não está conseguindo no momento, já sendo superada pelo menos pela Manor de Pascal Werhlein. Com a saída do projetista Mark Smith bem no momento em que o carro era desenvolvido no início, com atrasos de salários de funcionários confirmados e dois pilotos-pagantes, a Sauber corre o sério risco de sair do meio do pelotão, como pensado em 2006. Só que indo para o lado contrário, descendo a ladeira...
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