Ano passado, primeira temporada da Honda com os novo motores híbridos, a corrida em Spa era sinônimo de desgosto para os seus pilotos, pois a falta de potência no rápido circuito belga significava várias ultrapassagens sofridas. Isso sem contar as várias quebras. Em 2016, Fernando Alonso parecia ter voltado ao ano passado, quando sofreu com vários problemas que o fizeram andar muito pouco, onde fez tantas trocas no motor, que perderia setenta posições no grid de forma teórica. Largando num incômodo último lugar, Alonso fez sua melhor corrida desde que voltou à McLaren. O espanhol largou melhor do que Hamilton, que estava na sua frente, e com os vários problemas que aconteceram nas primeiras dez voltas, rapidamente Alonso estava na zona de pontuação. Fernando fez uma prova magnífica com um carro que tem um ótimo chassi, mas com o motor com claro déficit de potências frente aos rivais. Porém, Alonso se segurava bem nas retas, principalmente na Kemmel, onde não era ultrapassado como no ano passado e numa cena que parecia inimaginável, o espanhol segurou a Williams com motor Mercedes com certa facilidade no final da prova, garantindo um ótimo sétimo lugar, principalmente lembrando o que a McLaren fez (ou não fez...) em 2015 em pistas como Spa. Mesmo ainda longe do lugar que é de direito, a McLaren-Honda prova que está no caminho certo após um início de parceria turbulento. Basta mais potência, que o talento de Alonso fará a diferença!
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