Chris Amon era um dos pilotos mais populares no final dos anos 1960 por dois motivos: a velocidade e a má sorte. Esse neozelandês seguiu os passos de Bruce McLaren e Dennis Hulme e foi ainda muito novo (20 anos) para a Europa tentar a sorte na F1, só que ao contrário dos dois compatriotas, a carreira de Amon demorou a engrenar e quando finalmente conseguiu um bom carro, na Ferrari, onde pudesse mostrar todo o seu talento, Amon foi golpeado por uma má sorte que o fez ficar conhecido como o 'Rei do Azar'. Várias provas Amon liderou, mas teve que abandonar ou sofrer com algum problema (pane seca ou furo do pneu) lhe atrapalhar. Quanto mais à frente estava na corrida, mas no final da prova acontecia com Amon. Assim como McLaren, Chris montou uma equipe, mas sem um décimo do sucesso do seu compatriota. Em 1976, Amon viu o acidente de Niki Lauda e resolveu abandonar a carreira. "Já vi morrerem Bandini, Schlesser, Courage e Williamson. Chega, foi uma decisão pessoal", falou Chris Amon quando resolveu voltar à Nova Zelândia cuidar dos negócios na família. Porém, Amon teve uma vitórias nas 24 Horas de Le Mans ao lado de McLaren e, sim, uma vitória na F1. Quando uma pista estava prestes a entrar no calendário da F1, o circuito recebia uma prova extra-campeonato no ano anterior e assim ocorreu em Buenos Aires, em 1971. Estreando pela equipe Matra, Amon venceu a corrida na Argentina e ele era tão popular, que todos na F1 comemoraram muito o triunfo dele. Contudo, como a corrida era fora do campeonato, oficialmente Chris Amon nunca venceu na F1. Azar da F1. Aos 73 anos de idade, Amon se juntou à McLaren e Hulme, como a tríade de neozelandeses que marcaram a F1 nos anos 1960 e 1970.
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