Os números cada vez maiores de Hamilton já permitem certos caprichos do inglês. Mesmo adorando a pista de Suzuka, Lewis jamais havia sido pole na pista japonesa. No sábado, Hamilton foi lá e cravou sua 71º pole da carreira e acabou com esse jejum, além de marcar um xis em todas as pistas do calendário atual. Porém, o domingo amanheceu com sol forte, ao contrário do resto do final de semana de frio e chuva em Suzuka, e haviam dúvidas se a Ferrari teria um melhor desempenho com a pista mais quente, contudo, tudo foi dissipado quando Vettel mal conseguiu largar e abandonou ainda na quinta volta. Sem seu maior rival na disputa, Hamilton caminhou para a vitória, mas esteve longe de ter pouco trabalho. A ascensão da Red Bull fez com que Max Verstappen fosse uma sombra constante para o piloto da Mercedes, principalmente quando os líderes colocaram os pneus macios. Próximo de completar 33 anos e em sua décima primeira temporada, Hamilton usou a seu favor o que ainda falta ao prodígio holandês: experiência. Lewis soube negociar melhor com os retardatários e nos momentos em que era mais atacado, soube colocar alguém entre ele e Max. O triunfo em Suzuka foi decisivo. Se um mês atrás Hamilton lutava com Vettel numa batalha fratricida agora o inglês faz as contar onde comemorará o tetracampeonato e para isso, nem precisa mais vencer. Claro que a vantagem de Hamilton foi construída também pelos erros da Ferrari, mas o inglês teve o mérito de capitalizar os pontos fortes da Mercedes e aproveitar todas as chances que apareceram. Hamilton ainda não é campeão de 2017, mas será.
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