Pelo segundo final de semana consecutivo, a Ferrari tinha totais chances de marcar pontos importantes nos dois Mundiais em disputa, até mesmo fazendo dobradinha com seus pilotos na corrida, mas empacotou suas coisas no domingo à noite com um déficit maior do que tinha na sexta-feira pela manhã. Se em Cingapura a culpa foi da 'animação' excessiva dos pilotos na largada, desta vez quem pecou foi a confiabilidade dos carros vermelhos. Após a decepção cingapuriana, a Ferrari chegou à Malásia superando a rival Mercedes nos treinos livres, indicando que poderia reviver o final de semana na Cingapura, onde tinha tudo para dominar, mas uma largada terrível estragou tudo. Porém, as coisas começaram a degringolar ainda na primeira parte da classificação, quando Vettel, dominador no único treino livre seco da sexta, apareceu lento antes de completar sequer uma volta rápida. Um problema no motor fez com que o alemão abandonasse a classificação no começo, significando a última posição no grid para o alemão. Mesmo perdendo por pouco a pole para Hamilton, o ótimo ritmo de corrida da Ferrari deixava Raikkonen como grande favorito à prova. Isso, se ele conseguisse largar. Quando levava seu carro ao grid, Kimi sentiu um problema no motor (até o momento, não se sabe se foi o mesmo que fez Vettel abandonar a classificação) e após ter seu carro levado para os boxes, confirmou-se que o finlandês estava fora da corrida antes mesmo da largada. O ritmo de Vettel, que pulou de último para quarto na bandeirada indica bem o quão rápido a Ferrari estava na Malásia e com Hamilton não sendo capaz de andar no ritmo da Red Bull de Verstappen, mostrou bem que a Ferrari perdeu uma ótima oportunidade de se firmar nessa reta final do campeonato. Com dois vacilos seguidos, a Ferrari agora já não depende unicamente de si para ser campeã em 2017.
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