Ué, mas ele não correu? Não, o filho de Jonathan Palmer deve ter assistido o Grande Prêmio dos Estados Unidos pela TV da Inglaterra. Constrangido, mas deve ter assistido. A facilidade com que Carlos Sainz andou no ritmo de Nico Hulkenberg sem conhecer o carro e marcou pontos em sua primeira corrida na Renault pegou extremamente mal para Jolyon Palmer, que levou sovas homéricas do bom piloto alemão, sendo o único a ter passado 'invicto' nessa temporada no quesito derrotar seu companheiro de equipe nos grids. E não se pode acusar de que o inglês não conseguia correr no mesmo ritmo do que Hulkenberg apenas na classificação, pois em ritmo de corrida não era muito diferente, com Palmer sempre ficando atrás de Hulk. Sainz nem chegou a testar o seu novo carro e já foi andando na mesma toada do que Hulkenberg logo nos primeiros treinos livres em Austin e se a comparação em ritmo de corrida não possível por causa do precoce abandono do alemão, pelo menos Sainz mostrou combatividade e marcou pontos logo em sua estreia pela Renault. Palmer demorou mais de meia temporada para marcar seus primeiros pontos, levando a lógica conclusão que a má posição da Renault no Mundial de Construtores se deve à equipe não ter tido um segundo piloto à altura ao longo da temporada. A cúpula da Renault sabe disso e muito provavelmente, sentado no sofá de sua casa na Inglaterra, Jolyon Palmer sabe disso também.
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