Em Suzuka, a Mercedes teve outra corrida normal desde seu domínio avassalador, começado em 2014, mas houve festa para os tedescos, pois a vitória de Nico Rosberg e o terceiro lugar de Lewis Hamilton garantiu o terceiro Mundial de Construtores para a equipe com quatro provas de antecedência. O domínio que a Mercedes vem exercendo já está na história da F1. Mesmo ainda tendo o melhor motor da F1 atual, a diferença entre a Mercedes e suas rivais diminuiu bastante, a ponto das clientes dos alemães, particularmente a Williams, já não brigarem mais por pódios, mas apenas pelos últimos pontos superados por Ferrari e Red Bull (num motor Renault com outro nome). Porém, o equilíbrio do chassi da Mercedes impressiona, com um carro que não se mexe nas curvas, parecendo andar sobre trilhos, fazendo com que desgaste menos os pneus e fazendo com que a Mercedes possa ter a possibilidade de múltiplas estratégias, superando suas adversárias como pode. Enquanto Nico Rosberg dominou a corrida a seu bel-prazer, não forçando muito para evitar outra quebra, como vista em Sepang com Hamilton, o inglês largou mal, caiu para oitavo, mas numa corrida calculada de recuperação, onde só fez uma ultrapassagem, Hamilton chegou em terceiro, colado no segundo colocado Max Verstappen. Mais uma prova da excelência da Mercedes, tanto técnica, como tática, que mesmo sua supremacia estrague um pouco o espetáculo da F1, não há como negar que estamos vendo a história sendo escrita.
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