sábado, 1 de outubro de 2016

Como um pêndulo

Mesmo as três equipes principais da F1 estando separados por apenas 1s, ninguém duvida do favoritismo da Mercedes em Sepang, casa há dezessete anos do Grande Prêmio da Malásia. O circuito foi recapeado, saindo o asfalto claro e já ondulado de tão velho, entrando um novo asfalto escuro e parecendo uma mesa de milhar, mas a aderência foi tão melhorada, que os carros melhoram seus tempos em 6s, fazendo com o que o pole Lewis Hamilton batesse o recorde de Schumacher, feito em 2004, da melhor volta da história do circuito.

Como um pêndulo, a disputa entre os dois pilotos da Mercedes vai para um e para outro de acordo com o circuito e com as circunstâncias. Se em Cingapura Nico Rosberg dominou o final de semana, colocando uma luneta em Hamilton, no calor opressivo de Sepang foi a vez de Hamilton colocar muito tempo em Nico, deixando-o a quase meio segundo de desvantagem. Logo atrás de Rosberg, com diferenças mínimas entre eles, os pilotos da Red Bull e da Ferrari se colocaram em dupla nas filas dois e três do grid. Se um dos pilotos da Mercedes vacilar na largada, com certeza algum carro azul e vermelho poderá complicar a vida de Hamilton ou Rosberg, se um deles não largar bem amanhã. E isso aconteceu com alguma frequência em 2016.

Outro complicador é a chuva, que sempre vem em Sepang. Mudando de lugar no calendário, ficando mais pro final do ano, tentando escapar das chuvas de monções, ainda assim a chuva apareceu muito de leve na classificação e estava muito nublado nesse sábado. Se chover no domingo, a coisa pode mudar dramaticamente.

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