Mesmo as três equipes principais da F1 estando separados por apenas 1s, ninguém duvida do favoritismo da Mercedes em Sepang, casa há dezessete anos do Grande Prêmio da Malásia. O circuito foi recapeado, saindo o asfalto claro e já ondulado de tão velho, entrando um novo asfalto escuro e parecendo uma mesa de milhar, mas a aderência foi tão melhorada, que os carros melhoram seus tempos em 6s, fazendo com o que o pole Lewis Hamilton batesse o recorde de Schumacher, feito em 2004, da melhor volta da história do circuito.
Como um pêndulo, a disputa entre os dois pilotos da Mercedes vai para um e para outro de acordo com o circuito e com as circunstâncias. Se em Cingapura Nico Rosberg dominou o final de semana, colocando uma luneta em Hamilton, no calor opressivo de Sepang foi a vez de Hamilton colocar muito tempo em Nico, deixando-o a quase meio segundo de desvantagem. Logo atrás de Rosberg, com diferenças mínimas entre eles, os pilotos da Red Bull e da Ferrari se colocaram em dupla nas filas dois e três do grid. Se um dos pilotos da Mercedes vacilar na largada, com certeza algum carro azul e vermelho poderá complicar a vida de Hamilton ou Rosberg, se um deles não largar bem amanhã. E isso aconteceu com alguma frequência em 2016.
Outro complicador é a chuva, que sempre vem em Sepang. Mudando de lugar no calendário, ficando mais pro final do ano, tentando escapar das chuvas de monções, ainda assim a chuva apareceu muito de leve na classificação e estava muito nublado nesse sábado. Se chover no domingo, a coisa pode mudar dramaticamente.
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