Em dois anos na F1, a Honda entrou nessa parte da coluna, em casa, pelo segundo consecutivo. Se serve de consolo, a Honda está bem melhor do que no seu vexatório ano de reestreia na F1 e até por isso, ficou novamente nessa parte da coluna em Suzuka, cuja proprietária é a Honda. Os japoneses evoluíram muito de 2015 para cá, a ponto de marcarem pontos com algum constância e levarem seus dois ótimos pilotos ao Q3. Pensando em dar outro bom passo, além de fazer bonito na frente dos investidores da equipe, a Honda preparou um novo motor para ser estreado em Suzuka. Alonso levou várias punições na Malásia para poder correr sem problemas na casa da Honda e incrivelmente o espanhol saiu de último para sétimo em Sepang, aumentando as expectativas. Falava-se em brigar com Williams e Force India para ser a quarta força da F1 em Suzuka. Porém, o final de semana japonês da McLaren-Honda foi um dos piores dos últimos tempos. O motor novo não se provou mais potente e, pior, o bom chassi da McLaren não se adaptou bem ao peculiar circuito de Suzuka, fazendo com que Button ficasse pelo caminho no Q1 e Alonso passasse longe do Q3, largando apenas em 14º. A corrida, sem nenhum abandono, mostrou-se apática para a equipe, com Alonso tendo que se conformar em brigar com seu compatriota Carlos Sainz por posições intermediárias e longe dos pontos, enquanto Button demorou algumas voltas para sair de último (já que foi punido por trocar seu motor) e ultrapassar as Manors. No fim, a corrida caseira da Honda se mostrou uma grande desilusão e mesmo crescendo a olhos vistos, a montadora japonesa ainda precisa outros grandes passos se quiser brigar por algo que mostre a bela tradição de Honda e McLaren na F1.
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