Foi uma história belíssima, que atravessou gerações, mas a Audi anunciou hoje que 2016 será seu último ano no Endurance, onde conseguiu um sucesso similar à grandes marcas na história, como Porsche, Ferrari e Jaguar.
Assim como na Indy, no Endurance uma corrida é mais especial do que o próprio campeonato e nas míticas 24 Horas de Le Mans, a Audi venceu nada menos do que treze vezes, se garantindo como uma das maiores vencedoras da história da pista francesa. A Audi utilizou variadas tecnologias para ser soberana no Endurance com seus belos protótipos, vencendo marcas como Porsche, BMW, Mercedes, Peugeot e Toyota em quase duas décadas de corridas. A Audi virou sinônimo de Le Mans nos últimos tempos.
Agora fica a pergunta: o que fará a Audi? O site Grande Premio já se ouriçou em dizer que a Audi vai se focar unicamente na péssima F-E, nova queridinha do sítio. Acho pouco provável a Audi, em sua grandeza, se contentar com tão pouco. O sucesso da montadora alemã ao longo dos anos sempre levantou questões: quando a Audi vai entrar na F1?
Hoje a Renault tem sua própria equipe na F1 e em breve a Red Bull precisará de uma montadora lhe apoiando oficialmente, sendo que a marca de energéticos já apoia a VW, dona da Audi, em outros eventos, como o WRC. Um recente escândalo da VW atrapalhou as negociações com a Red Bull, mas passado um tempo, não me seria surpresa a VW tirar uma de suas equipes da Endurance (a Porsche já está lá) e pensar seriamente em realocar esse pessoal na F1 no futuro, até porque o WEC e a F1 utilizam tecnologias motrizes parecidas.
Agora, isso são apenas especulações. No momento, o que se pode lamentar é o fim da experiência de uma marca que se tornou icônica no automobilismo pelas vitórias, pela tecnologia e pelos belos carros que a Audi produziu em todos esses anos.
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