Daniel Ricciardo teve seu motor trocado em Hockenheim antes da largada por um único motivo: ter uma boa posição em Hungaroring, pista que seria amplamente favorável para a Red Bull. A corrida na Alemanha do australiano estava arruinada, mas Daniel teria uma chance de ouro na Hungria, lugar onde já venceu e que o circuito com suas características travadas favoreceriam o carro de alto downforce da Red Bull. Isso tudo em teoria e no final de semana ficou tudo apenas nesse plano. A verdade foi que a Red Bull decepcionou bastante num circuito onde o criticado motor Renault não poderia parar o bom carro projetado de Adryan Newey. Na classificação, debaixo de chuva, a Red Bull falhou na estratégia de Daniel Ricciardo e o australiano amargou uma 12º posição no grid, enquanto Verstappen era superado por Sainz e Gasly com carros nitidamente inferiores. Na corrida Max se recuperou ainda na largada, mas sua corrida durou apenas a tempo do motor Renault novamente deixa-lo na mão e dar mais armas para Christian Horner e Helmut Marko criticar os franceses e seus dirigentes. A corrida de Ricciardo lhe fez ganhar inúmeras posições, mas a diferença do carro da Red Bull em comparação aos demais era tão grande, que os pilotos preferiam deixar o australiano passar do que perder tempo numa batalha perdida. Ricciardo ainda ganhou uma posição de Bottas na última volta quando o piloto da Mercedes teve problemas na asa dianteira após o toque com Vettel, mas a diferença superior a 40s que Ricciardo tomou do vencedor Hamilton mostrou bem que a Red Bull, que tanto batalhou para estar no mesmo nível de Mercedes e Ferrari, desceu um degrau na luta pelas vitórias num circuito que lhe era favorável e agora é novamente a isolada terceira força da F1.
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