Em época de Copa do Mundo, a F1 resolveu colocar três corridas em três finais de semana consecutivas pela primeira vez na história, deixando a categoria, reclamem ou não, em segundo plano em todas as coberturas possíveis. Porém, a classificação de hoje em Silverstone foi daquelas para se lembrar com duas grandes voltas de dois grandes pilotos da história da F1. Hamilton e Vettel fizeram de tudo para ficar com a pole na Inglaterra, mas utilizando o fator casa, Hamilton marcou um golaço em Silverstone e conseguiu a pole de número 76 na carreira.
Diferente do normal, o clima em Silverstone estava claro e ensolarado, diferente do normalmente clima carrancudo e instável que marca a etapa britânica da F1. Já nos treinos livres a Ferrari mostrava que estava ligeiramente à frente da Mercedes, o que também não deixava de ser uma surpresa, olhando o ótimo retrospecto da Mercedes em Silverstone e o pobre desempenho ferrarista nos últimos anos. Hamilton e Vettel andaram no limite no Q3, quebrando o recorde do circuito com voltas incríveis, mas Hamilton mais uma vez mostrou que nesse quesito ainda está na frente de Vettel e ficou com a pole por uma margem bem pequena. Mostrando a boa fase da Ferrari, Raikkonen ficou menos de um décimo de Hamilton e ficou em terceiro, tendo ao lado de Bottas na segunda fila. Após a bela vitória na Áustria semana passada, a Red Bull parece ainda estar de ressaca. Não apenas os austríacos ficaram bem longe da briga pela pole, como viu a incrível aproximação da Haas, com seus dois pilotos muito próximos do sexto colocado Ricciardo.
Mesmo com a Force India dando todos os indícios que será mesmo vendida, Ocon ainda colocou-se no Q3, ao lado do incrível Charles Leclerc, mais uma vez no Q3 e mostrando que merece está num melhor lugar em 2019. Um bem vermelho... Correndo em casa, a Williams fracassou fragorosamente com Stroll batendo no começo do Q1 e Sirotkin ficando em último após rodar. Pior sorte teve a Toro Rosso, com Brendon Hartley sofrendo um perigoso acidente no terceiro treino livre e nem treinando, com a equipe ainda tentando entender como a suspensão de um carro se quebra sozinha daquela fora. Mal dia para a Renault, sem ninguém no Q3 e Sainz ficando no Q1 e um dia normal para a McLaren, com Alonso no Q2 e Vandoorne no Q3, tudo com Gil de Ferran, o novo diretor esportivo, vendo bem de perto.
A forma como Lewis Hamilton tremia após sua volta voadora deu mostras como a F1 ainda mexe com os nervos de pilotos e torcida. Festa da Inglaterra na Copa do Mundo, de volta às semifinais depois de 28 anos e festa também em Silverstone, com Hamilton tendo boas chances de vencer pela sexta vez na Inglaterra.
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