Quando um grande piloto alemão era um sonho para a F1, o Grande Prêmio da Alemanha se destacava mais pela força de sua indústria e o sucesso de suas montadoras. Mercedes, Porsche e BMW tiveram sucesso ao longo dos anos, mas o torcedor alemão só teve alguém forte o suficiente para vencer corridas e títulos com Michael Schumacher já nos anos 1990. Mesmo com as dificuldades financeiras, o alemão pode torcer tanto para a uma montadora como para um piloto hoje em dia. Nico Rosberg resolveu usar a nacionalidade de sua mãe, mas foi criado em Mônaco e tinha fortes ligações com a Finlândia do pai Keke. Pelos laços com a classe trabalhadora, Sebastian Vettel sempre teve a preferência dos alemães, enquanto outra parte da torcida prefere a Mercedes, lembrando que a sede da marca fica relativamente próxima de Hockenheim.
Quem jogaria em casa afinal? Vettel de Ferrari ou Hamilton de Mercedes? As bandeiras vermelhas nas arquibancadas dava a clara sensação que Sebastian tinha o fator casa a seu favor e ele utilizou muito bem essa vantagem num circuito aonde não venceu ainda. A chuva forte presente no treino livre foi embora e Vettel confirmou o favoritismo da Ferrari com uma espetacular pole, derrotando por muito pouco um inspirado Valtteri Bottas. E onde estaria Hamilton? O inglês teve um problema hidráulico no Q1 e largará no final do pelotão, junto à Daniel Ricciardo, que irá trocar de motor. Com apenas quatro carros das equipes grandes na ponta, as médias se colocaram mais à frente, com a Haas ocupando a terceira fila, seguido pela Renault, Pérez e o cada vez mais impressionante Charles Leclerc. Mesmo com tantos desfalques na ponta, Alonso ficou de fora do Q3 e Sirotkin botou mais de meio segundo em Stroll. Sirotkin é um fora de série? Mais fácil crer na ruindade de Stroll...
Com Ricciardo e Hamilton largando no final do pelotão, a corrida promete com duas possíveis corridas de recuperação. Lá na frente, o líder do campeonato pode estender ainda mais sua vantagem sobre Hamilton.
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